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2006-07-23
O mau cheiro exalado pelo Curtume BMZ incomoda e preocupa as comunidades do bairro São João e arredores. No final de semana, o problema foi agravado e causou mal-estar na população. Quinta-feira (20/07), moradores e alunos da Escola Januário Correa foram recebidos pela direção da empresa, que disse tratar-se de um problema atípico causado pela manutenção na estação de tratamento de efluentes.

A diretora da escola, Ana Maria Machado Boos, disse que desde que chegou à cidade, há quatro anos, o BMZ emite cheiros estranhos. Como a Januário Correa tem uma preocupação com o meio ambiente, resolveu entrar em contato com a direção do curtume. No ato, foi entregue um documento pedindo providências. A professora Daniela Boos, que mora a poucos metros do local, confirmou que, no final de semana, a situação ficou insuportável. O mau cheiro, semelhante a enxofre, causou náuseas e até dor de garganta. Ela reforça que há bastante tempo os moradores já observam a fumaça lançada pela empresa, que, segundo ela, acontece sempre à noite.

O engenheiro químico Ubiratan Hack explicou que o curtume não trabalha com couro in-natura, mas faz o acabamento do chamado wet-blue, processo que não emite cheiro. O que pode acontecer, eventualmente, é um "descompasso" em algum processo.

No caso de domingo (16/07), a equipe fez uma troca de tanques para tratamento de efluentes, reativando um que estava parado há 15 dias. No fundo, havia água com químicos que, ao ser remexida, causou o problema. Em relação a fumaça ser lançada à noite, Hack afirma que condições climáticas e ambientais podem colaborar para que ela seja mais percebida nesse período. Ele afirma que é feita apenas a queima de madeira e o trabalho realizado durante o dia é o mesmo no turno da noite.

Existe ponto de poluição
A Diretoria de Meio-ambiente do município e o 3º Pelotão Ambiental da Brigada Militar acompanharam a comunidade. O soldado Clerio Vanderlei de Carvalho confirmou que há 15 dias a corporação já investiga a situação. Segundo ele, existe realmente uma fonte poluidora no local, mas como há outras empresas nos arredores, eles ainda não podem informar quem é o culpado. O Pelotão também não pode precisar a intensidade da poluição no local.

O engenheiro químico Ubiratan Hack disse que a empresa vai tomar providências e que essa integração com a comunidade é importante para que haja uma percepção externa. "Se causamos algum inconveniente, pedimos desculpas", declarou. Segundo ele, nos quatro anos em que está em Montenegro, é a primeira vez que acontece algo assim. Ele colocou à disposição o telefone da empresa, 3649-0800, para que a população avise quando houver algum problema.
(Por Reinaldo Ew, Jornal Ibiá, 20/07/2006)
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