As bombas do Posto do Giba e do Nevoeiro 2 da cidade disponibilizarão o biodiesel – fonte de energia biodegradável, derivada de elementos renováveis, como mamona, soja, dendê, girassol, etc. A alternativa, que visa diminuir a emissão de gases nocivos à atmosfera, também será comercializada no Nevoeiro 5, em Venâncio Aires.

A preocupação ambiental garantiu a vinda do composto para a região, afirma um dos proprietários dos postos, Luiz Frederico Assmann. “Há tempos negociávamos com a Petrobras para termos este produto, que vem crescendo no mercado. Procuramos oferecer aos nossos clientes meios que poluam em menor quantidade.”

Quem pretende experimentar a novidade, só precisará pedir para o frentista encher o tanque. “O preço será o mesmo do diesel. O rendimento também não muda. A principal vantagem é ecológica”, resume Assmann. Caminhões tratores, camionetas, geradores, etc, poderão utilizar o combustível.

BRASIL – Cerca de 700 postos no Brasil oferecem o biodiesel. No Rio Grande do Sul, segundo Assmann, deverão ser cerca de 120 nos próximos meses. “O governo previa o lançamento para 2007, mas os problemas com o gás natural da Bolívia anteciparam a ação.” Aos poucos, mais estabelecimentos terão a alternativa. “No momento a produção não comporta o número de bombas. Deverá crescer ao longo dos anos, quando passarmos a produzir a alternativa em maior quantidade.”

O governo federal vem incentivando projetos voltados para o desenvolvimento do biodiesel, com o objetivo de diminuir a dependência do petróleo, já que o País importa grande quantidade, sobretudo devido ao diesel. As reservas nacionais serão aliviadas. “O petróleo nacional é bom para a gasolina. Por isso precisamos trazer de fora a parte necessária para o diesel. Com o biodiesel, nossa sobrevivência energética será mais barata.”
(Por Maria Rosilane, Gazeta do Sul, 20/07/2006)
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