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2006-07-20
Através do estudo "Evidências Científicas da Impossibilidade da Combustão Espontânea do Carvão Vegetal Produzido no RS", o geólogo Geraldo Mario Rohde, diretor do Departamento de Meio Ambiente da Cientec, demonstrou com argumentos científicos e racionais que, para que houvesse ignição do carvão de origem vegetal em temperatura ambiente, o material precisaria estar acondicionado em uma pilha com 600 toneladas e aquecido a 460 graus centígrados. "Isso é quase impossível de acontecer, pois nem mesmo armazéns de terminais portuários comportam tamanha quantidade, e o transporte por estradas ocorre em pequenas embalagens", argumenta.

Rohde sustenta que a posição anterior da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) teria sido influenciada por critérios e parâmetros extraídos de resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), "que são duvidosos e não passaram por testes comprobatórios, no Brasil ou no exterior". Na pesquisa, o geólogo da Cientec sugere que a origem da pretensa periculosidade do carvão esteja na confusão pela semelhança entre carvão de origem vegetal e carvão mineral ou fóssil.

"Os dois tipos são pretos, inflamáveis e servem de combustível, porém a autocombustão só é possível no carvão fóssil, que contém birita (sulfeto de ferro) em sua composição, que libera acidez e calor, detonando o fogo", ilustra Rohde, ensinando que o carvão mineral é um processo geológico, formado em ambientes muito antigos, enquanto o vegetal resulta da queima parcial (birólise) de madeira – eucalipto e acácia negra – em fornos artesanais, expulsando toda a matéria volatilizável, como a água, restando a parte carbonosa (escura). O resíduo é fragmentado, peneirado e vendido comercialmente como carvão para churrasco.

Mais de 150 mil pessoas que se dedicam a produzir 50 mil toneladas do popular carvão para churrasco em 209 municípios no Rio Grande do Sul foram beneficiadas pela contestação promovida pelo Governo do Estado da suposta capacidade do produto vegetal incendiar sem interferência de agentes externos. A iniciativa das autoridades gaúchas – que tomou por base investigação conduzida pela Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec) – motivou a Agência Nacional de Transportes Terrestres a revogar o enquadramento como material perigoso. A manutenção do rótulo de periculosidade fazia com que pequenos produtores e transportadores sofressem multas, aplicadas pelas polícias rodoviárias e pelos órgãos de vigilância ambiental.
(Informações do Palácio Piratini, 19/07/2006)
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