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2006-07-20
Na tarde do dia 18, especialistas em algodão, cana-de-açúcar e florestas cultivadas fizeram uma avaliação evolutiva do cenário das cadeias produtivas e revelaram perspectivas futuras na área. Essa foi a temática do painel “Impulsionando a produtividade e a produção agrícola: fibras e energia”, do Workshop Internacional sobre Desenvolvimento da Agricultura Tropical (IWTAD), que ocorre em Brasília/DF nesta semana.

O presidente da sessão foi Lineu Carlos da Costa Lima, secretário de Produção e Energia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O superintendente da Sociedade Brasileira de Silvicultura, Rubens Garlipp, teve como abordagem o desenvolvimento das florestas cultivadas no Brasil. De acordo com ele, até 1965 o país não tinha uma política florestal e seguia o código florestal publicado em 1934. Neste período, a área plantada era de 500 mil hectares. De 1965 a 1987 o período foi marcado pela criação da Política para Reflorestamento, que possibilitou a criação do novo Código Florestal, incentivos fiscais, criação do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) no Ministério da Agricultura, programas estratégicos e a Política Nacional de Meio Ambiente.

O período de 1987 a 1990 foi marcado pela Política Conservacionista e a revisão do Código Florestal. Já, nos anos seguintes, até 1999, o destaque foi a desconexão política ambiental e de reflorestamento. Depois, até 2005, veio o Programa Nacional de Florestas (PNF), uma meta de produção de 500 mil ha/ano e novas linhas de financiamento para pequenos e médios produtores. Em 2005, a área plantada era de 5,5 milhões de hectares.

Segundo Rubens, o cultivo de florestas exige uma visão de longo prazo, uma vez o tempo para amadurecimento de algumas espécies, como o eucalipto, é de seis a sete anos. “A atividade de reflorestamento é um mecanismo de inclusão social”, afirmou ele, complementando o que considera importante observar neste cenário.

Os programas de investigação científica estabeleceram toda a base de florestas plantadas no Brasil. Outros aspectos que contribuíram com o desenvolvimento deste setor foram os cursos de engenharia florestal, a formação de expertises, a integração floresta e indústria, projetos industriais considerados de classe mundial, os fóruns de debates e o fomento florestal.

A participação do setor de silvicultura no PIB é de 2,9%, a geração de empregos diretos é de 2,3 milhões e as exportações geram US$ 4,7 bilhões. “São dados importantes e que mostram como o setor está empenhado", disse.

As vantagens competitivas do Brasil na silvicultura estão relacionadas especialmente ao solo e ao clima favoráveis para o cultivo de florestas, a disponibilidade de terra e a organização da iniciativa privada. O conhecimento científico e tecnológico, bem como a produtividade, também são considerados pontos fortes do país.

Em relação às demandas, Rubens apresentou a divisão por décadas, comentando que no início havia demandas e incentivos, porém o conhecimento não estava acertado. Hoje, o cenário é outro e o conhecimento tornou-se a base. As demandas atuais exigem uma mecanização da colheita, o uso múltiplo da madeira, um manejo sustentável, a geotecnologia, o monitoramento de micro-bacias e muito mais.

Os avanços obtidos são inúmeros, como o banco de germoplasma de Eucaliptus e Pinus e a redução de custos de produção. Também figuram a produtividade industrial, a conservação da biodiversidade, a diversificação de produtos, a silvicultura de precisão e a eficiência competitiva e sustentabilidade.
(Por Monalisa Leal Pereira, Embrapa , 19/07/2006)

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