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2006-07-19
São Luís pode ter sua navegabilidade comprometida nos próximos 15 anos. Segundo o Secretário Municipal de Informação e Tecnologia, Márcio Vaz, essa é uma das conseqüências possíveis do assoreamento da foz dos rios Anil e Bacanga, na Baía de São Marcos. “A força da maré não dá conta de escoar todo o volume de areia que fica acumulado”, diz ele.

Numa tentativa de reverter a situação, a partir do final de julho começarão estudos acerca das correntes marítimas e do solo do oceano. As pesquisas serão feitas por equipes da UFMA e da USP, entre vários outros institutos. O financiamento das pesquisas é uma parceria entre a Prefeitura de São Luís e a Companhia Vale do Rio Doce, que destinou R$ 1,3 milhão especialmente para a elaboração de um projeto que pudesse resolver o problema.

A má notícia para o secretário é que não há maneira natural de reverter o processo. A solução apontada por ele é a construção de um espigão, ou seja, uma muralha de pedra edificada no mar, para conter as correntes marítimas responsáveis pelo problema. “Outras soluções seriam dragar o rio ou desfazer a barragem do Bacanga, o que é impraticável”, disse ele. De fato, dragar a foz traria à Prefeitura um gasto anual de R$ 2 milhões, apenas para manter a situação estável. “Pode parecer pouco, mas isso pode representar a manutenção de duas escolas, por exemplo. E desfazer a barragem do Bacanga é uma idéia absurda, pois assim teríamos que deslocar bairros inteiros como a Areinha e o Bairro de Fátima”, explica.

Se aprovado, o projeto do Espigão Costeiro passará por audiências públicas a partir do início do ano que vem. "Se a população concordar com o projeto, aí sim tomaremos as providências para iniciar a construção. Por enquanto ainda são estudos", comenta Márcio.

Além de impedir a navegação na baía, o assoreamento pode ter outras conseqüências. "Se nenhuma providência for tomada, em até 15 anos o acúmulo de areia pode fechar a foz e transformar o local numa laguna, como a da Jansen.", explica Márcio.

Outra conseqüência seria também o aumento dos manguezais na área. "O problema é que antes disso haveria também uma proliferação de rúpias, que são a vegetação rasteira responsável pelo mau cheiro na Lagoa da Jansen", diz. Outro problema com o pouco escoamento da água é a poluição. Atualmente, 80% dos esgotos da capita são despejados na foz, sem qualquer tratamento. Sem força para escoar, todos esses detritos poderiam continuar no local. "Não fazer nada e adiar a solução para o futuro terá um custo maior e a um impacto ambiental maior ainda. Dar as costas ao problema é uma atitude pouco inteligente e irresponsável com as gerações futuras", diz Márcio.

Entenda o caso
Segundo Márcio, a ilha já tinha propensão para o problema. "Todos os ventos de praia sopram na região Nordeste; as , e vão dar na praia da Ponta D´Areia, levando para lá todos os sedimentos", explica. A situação piorou na década de 70, quando foram feitas obras como a barragem do Bacanga. Márcio afirma que essas obras diminuíram a força da maré e prejudicaram o escoamento. De acordo com informações fornecidas pelo secretário, o problema fez também com que a praia da Ponta D´Areia crescesse 300m nos últimos 30 anos.
(Por Suzana Beckman, O Imparcial Online – MA, 18/07/2006)
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