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2006-07-19
Os problemas socioeconômicos e ambientais da Bacia do Rio Taquari são destaques da mais nova publicação da Embrapa Pantanal (Corumbá- MS), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O livro, intitulado "Impactos Ambientais e Socioeconômicos na Bacia do Rio Taquari - Pantanal", foi editado pelos pesquisadores Sérgio Galdino e Luiz Marques Vieira e pelo especialista em Geoprocessamento Luiz Alberto Pellegrin. A obra contém grande parte das informações produzidas até o momento sobre os problemas que cercam a Bacia do Rio Taquari, cujo assoreamento é conhecido nacionalmente como um dos mais graves desastres ecológicos já registrados no país.

A distribuição está sendo feita gratuitamente pela Embrapa Pantanal a diversas autoridades, instituições de ensino e pesquisa do país. Para facilitar o acesso à publicação, a instituição também está disponibilizando a versão eletrônica no site da Unidade (http://www.cpap.embrapa.br).

O pesquisador Sérgio Galdino explica que a viabilização dessa obra foi possível graças ao apoio do Projeto de Implantação de Práticas de Gerenciamento Integrado de Bacia Hidrográfica para o Pantanal e Alto Paraguai (ANA/GEF/PNUMA/OEA). O Projeto GEF Pantanal/Alto Paraguai, também contribuiu com um vídeo sobre a problemática do Rio Taquari, intitulado "Taquari: um rio em agonia" - em formato de CD-Rom que acompanha o livro.

Os 22 capítulos do livro contaram com a participação de pesquisadores, professores e técnicos da Embrapa Pantanal, Embrapa Informática Agropecuária (Campinas-SP), Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS) e de instituições de pesquisa e universidades, como Inpe, IPH/UFRGS, Unesp, IRD/CNEN, USP/São Carlos, FEC/Unicamp, Ibama e Policia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul.

A Problemática do Taquari
Com a expansão desordenada da agropecuária, a partir da década de 70, os processos erosivos na porção alta da Bacia do Rio Taquari foram intensificados, provocando o assoreamento do rio na planície pantaneira. Em decorrência do assoreamento, extensas áreas do Pantanal passaram a ficar permanentemente inundadas, causando graves impactos ambientais e socioeconômicos na região.

Sobre o livro
"Impactos Ambientais e Socioeconômicos na Bacia do Rio Taquari - Pantanal" aborda diferentes aspectos relacionados à problemática da Bacia do Taquari. Após uma introdução breve das características da bacia e seus problemas, são resgatadas informações do Plano de Conservação da Bacia do Alto Paraguai - PCBAP, específicas para a Bacia do Rio Taquari. Posteriormente, são abordados temas sobre a fragilidade natural à erosão das terras altas da bacia, e sobre como a expansão da agropecuária no planalto a partir de meados da década de 70, aumentou os processos erosivos nessas terras e conseqüentemente a taxa de assoreamento do Rio Taquari no Pantanal.

Outra ameaça da agropecuária para o Pantanal são os resíduos de pesticidas. As causas da queda da produção pesqueira, que constitui importante atividade socioeconômica da bacia, são amplamente discutidas nesta obra. A piscicultura na Bacia do Alto Taquari, apesar de pouco expressiva, pode constituir-se como uma alternativa de redução dos impactos sobre os estoques pesqueiros da bacia. As delimitações das áreas, sujeitas à inundação, e que atualmente encontram-se permanentemente inundadas, na planície do baixo Taquari, são fundamentais para a análise da extensão do problema. Os impactos do assoreamento do Rio Taquari são avaliados quanto às alterações na qualidade da água, às mudanças no regime hidrológico, às alterações florísticas e fitofisionômicas, e em relação à sócio-economia, com ênfase às populações tradicionais.

Galdino ressalta que a obra não se restringe a um amplo diagnóstico dos problemas ambientais e socioeconômicos da Bacia do Rio Taquari, mas também apresenta recomendações para minimizar estes problemas.

Essa publicação destina-se aos gestores municipais, estaduais e federal, instituições de pesquisa e de ensino superior, produtores rurais da região, ONGs, ou seja, à sociedade em geral que está comprometida com o desenvolvimento sustentável do Pantanal.
( Embrapa, 18/07/2006)

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