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2006-07-19
A criação do novo modelo do setor elétrico em 2003 trouxe um conceito para os leilões, o de ótimo negócio. Um das provas de que esse conceito é válido, foi o resultado de último leilão de energia nova realizado no dia 29 do mês passado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo, quando foram negociados aproximadamente R$ 46 bilhões.

Na última semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou a realização de mais um leilãos, o primeiro deste ano, dia 18 de agosto, para a concessão de linhas de transmissão e também a lista de das empresas pré-qualificadas. Serão sete lotes com 14 linhas e três subestações com a participação de 26 empresas.

Os empreendimentos serão construídos nas quatro regiões do País e as empresas vencedoras deverão instalar, operar e fazer a manutenção de aproximadamente 2.250 km de novas linhas de transmissão da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN). A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima de que sejam investidos, cerca de R$ 1,1 bilhão.

A maioria das empresas pré-qualificadas para este leilão, são estrangeiras como a Terna da Itália e a colombiana e nova proprietária da CTEEP, Isa Interconexión Electrica, que participa como integrante do consórcio com a Control y Montajes Industriales, da Espanha. Este é um sinal de que os investidores estrangeiros estão acreditando no Brasil.

Para o professor Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, todos estes investimentos e interesses internacionais no sistema energético do País são um bom sinal. "A reestruturação energética com as parcerias entre empresas públicas e privadas é um excelente resultado de planejamento", afirmou.

O estudo do professor Nivalde sobre os impactos da economia neste setor, foi apresentado aos participantes do 26º Fórum de Debates - Novas Tecnologias do Setor Elétrico, que aconteceu na Universidade de São Paulo, na última sexta-feira (14/07). Segundo ele, no final da década de 80, surgiu a primeira deficiência e a necessidade de um novo modelo. Com a crise cambial do México, o Brasil foi obrigado à pagar empréstimos externos e, a seguir, com o impacto do câmbio na inflação, o governo brasileiro passou a usar as tarifas do setor para evitar a explosão inflacionária.

O início das privatizações, segundo ele, fez com que as geradoras, transmissoras e distrubidoras, passassem a ser consideradas bens públicos e só então a energia elétrica virou uma commodity.

Conforme o estudo, somente no atual governo, o acordo entre as parcerias estratégicas e o planejamento, o Brasil encontrou o caminho certo, destacando os negócios realizados com os leilões que devem garantir o crescimento programado. "Com os leilões, cada empreendimento agora é uma empresa nova", afirmou.

O professor da UFRJ destaca que com a reestruturação do setor, a garantia de novos contratos de energia para 30 anos e com a programação apresentada no Plano Decenal lançado recentemente pelo governo federal, cai por terra a hipótese de que o País corre o risco de enfrentar um novo racionamento num futuro próximo.
(Por Ivonéte Dainese, Gazeta Mercantil, 18/07/2006)

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