O secretário de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Brack, quer articular uma frente parlamentar em defesa do projeto binacional de Garabi. Foi o que ele revelou ontem (17/07) em reunião com o subsecretário de Empreendimientos de Infraestructura Regional da província argentina de Corrientes, Sérgio Cangiani, e o ministro de Obras y Servicios Públicos da província, Marcelo Facione. O encontro, na Semc, definiu ações para agilizar a implantação do projeto, que prevê até três aproveitamentos hidrelétricos no rio Uruguai, com investimento de 2 bilhões de dólares e geração de 1,8 mil a 3 mil MW, conforme a solução de engenharia a ser adotada.

Além do adicional de energia, a estimativa é que, se implantado, Garabi vai gerar R$ 50 milhões em impostos para o Estado no momento em que entrar em operação, prazo que é de seis anos após o início das obras. Brack, Cangiani e Facione também querem aproveitar um seminário sobre o tema, dia 30 de agosto, em São Borja, para que os governos do RS, de Corrientes e Misiones referendem o protocolo binacional de janeiro de 2005.
(Por Denise Nunes/Panorama Econômico, Correio do Povo, 17/07/2006)
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