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2006-07-18
A passagem do tufão "Bilis", que chegou na sexta-feira passada à costa sudeste da China, já deixou 198 mortos, mais de cem desaparecidos e cerca de 15 milhões de desabrigados, segundo os últimos dados oficiais. A passagem do "Bilis" se traduziu na região sudeste chinesa em devastadoras inundações e deslizamentos de terra, apesar de ter chegado já enfraquecido ao país, após passar por Filipinas e Taiwan.

Os meios de comunicação chineses destacam as imagens de destruição do "Bilis", que deixou casas inundadas até o telhado, pessoas ilhadas nas paralisadas estações de trem e ônibus e vastas extensões de plantações totalmente inundadas. Até o momento, seis províncias foram afetadas: as costeiras Fujian, Cantão, Zhejiang e Guangxi, e as interiores Hunan e Jiangxi.

"Não é o tufão mais forte dos últimos anos quanto a ventos, mas é um dos que mais água trouxe. Em algumas localidades de Hunan e do norte de Cantão, por exemplo, foram registradas as chuvas mais intensas dos últimos cem anos", disse à Efe uma fonte do Escritório de Controle de Secas e Inundações.

Segundo as previsões meteorológicas, nos próximos dois dias haverá mais chuvas em Hunan e Cantão. Hunan continua sendo a província mais afetada, com 92 mortos e mais de 100 desaparecidos, enquanto em Cantão são 44 os mortos e se calculam perdas econômicas de US$ 750 milhões, segundo a agência estatal "Xinhua".

Além disso, 1,32 milhão de pessoas sofreram os efeitos do "Bilis" em menor ou maior medida e quase 5 mil casas ficaram destruídas, enquanto o nível das águas das oito maiores reservas provinciais excedeu o limite de segurança.

Em Cantão, o tráfego da linha ferroviária entre Pequim e Cantão, a capital provincial, foi retomado hoje após três dias de suspensão e de 8 mil passageiros terem sido evacuados após 40 horas ilhados em um trecho da ferrovia. Na cidade de Shaoguan, as autoridades distribuíram 2,1 toneladas de alimentos, água potável e medicamentos nos dois núcleos mais povoados. Parte dessa ajuda foi transportada em helicópteros até uma obra ferroviária e uma prisão onde mais de 3 mil pessoas estavam presas pelas chuvas.

Na província de Fujian, pelo menos 43 pessoas morreram, 24 estão desaparecidas e 3 milhões foram afetadas pela passagem da tempestade tropical, que destruiu 19 mil casas e destruiu 144 mil hectares de cultivos. Além disso, o "Bilis" obrigou a suspensão das operações de mais de 1.800 empresas industriais e mineradoras, com perdas de US$ 375 milhões.

O Governo provincial distribuiu entre os desabrigados 2 mil cobertores, 6 mil caixas de macarrão instantâneo e 12 mil tendas de campanha. Na região autônoma de Guangxi há 19 mortos, 4,4 milhões de desabrigados e US$ 111 milhões em perdas econômicas. Um total de 557 reservatórios teve que descarregar o excesso de água, 333 a mais que os que tiveram de fazê-lo durante o dia de ontem.

As províncias de Zhejiang e Jiangxi não forneceram por enquanto dados sobre desabrigados. O Ministério das Finanças aprovou um fundo de US$ 8 milhões para os trabalhos de emergência em Hunan, Cantão, Fujian e Jiangxi, enquanto o de Assuntos Civis ativou o nível quatro de alerta. O "Bilis" é o terceiro tufão destruidor a passar este ano pela China e já causou mais mortes que a pior tormenta de 2005, "Talim", que deixou mais de 150 vítimas mortais, e a de 2004, "Rananim", com 64 mortos.

Os desastres naturais (terremotos, tufões e inundações) causaram no ano passado 2.475 mortes na China, o número mais alto dos últimos quatro anos, além de terem deixado milhões de desabrigados e deslocados, assim como numerosas perdas materiais, segundo o Ministério de Assuntos Civis. O tufão mais grave de que se tem registro foi o que no ano 1970 causou a morte de meio milhão de pessoas em Bangladesh.
(EFE, 18/07/2006)
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