Levantamento da Fundação de Pesquisas Ambientais de Santa Catarina aponta que cerca de 80% dos municípios catarinenses tratam de forma precária o lixo. O presidente da fundação, Eliseu Camargo Martins, disse que poucas prefeituras investem em usinas de reciclagem e em aterros sanitários. Ele relatou que na região Oeste os dejetos podem comprometer o aqüífero Guarani, considerado por especialistas o maior reservatório de água subterrânea do mundo. Segundo a Fundação do Meio Ambiente do Estado (Fatma), apenas 50 municípios depositam o lixo urbano em aterros regularizados. Outra questão é que não existe planejamento para aproveitamento residual, que poderia ser aplicado na produção de energia e materiais de construção. (Diário Catarinense-5/10)