A secretária do Meio Ambiente da Argentina, Romina Picolotti, reagiu com cautela depois que a Corte de Haia rejeitou o pedido argentino. Embora o tribunal ainda deva dar a decisão definitiva sobre a construção ou não das fábricas, o indeferimento da medida cautelar foi fundamental pois as fábricas estarão em pleno funcionamento quando sair o julgamento final. "Não se trata absolutamente do fim do mundo", comentou Picolotti em uma entrevista pela manhã. "Há aspectos positivos, embora a imprensa reflita apenas a parte negativa", disse Picolotti. Entre os próximos passos, há "a possibilidade de a Argentina apresentar novamente medidas cautelares, no futuro".
Apesar da resposta tranqüila de Picolotti, o problema será se os ativistas argentinos voltarem a bloquear as pontes fronteiriças. Na cidade argentina de Gualeguaychu, em frente aos locais das duas fábricas, ativistas se reuniram em um cinema para ouvir a leitura da sentença contra a Argentina. Os líderes disseram que vão decidir a respeito de novos bloqueios.
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Gazeta Mercantil/Dow Jones Newswires, 14/07/2006)