(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2006-07-14
O Brasil tem um aliado de peso em sua campanha na Alemanha para atrair novos consumidores e mercados para o uso de biocombustíveis. A Ford anunciou, em seminário sobre o agronegócio brasileiro na Alemanha, que o carro “verde” está no centro da estratégia da empresa.

Norbert Krueger, gestor de sustentabilidade e cidadania corporativa da Ford na Alemanha, lembrou que o pioneiro Henry Ford popularizou os primeiros automóveis no mundo com um modelo simples e que coubesse no orçamento da maioria. Agora, a Ford decidiu que o modelo é o “verde”, ou seja, o carro que não polui, usa energia sustentável do ponto de vista social e do meio ambiente.

Por isso, a montadora está investindo na popularização dos veículos movidos a biocombustíveis, especialmente os carros movidos a etanol. Na questão da bioenergia e sua importância para o mundo, a Ford tem uma visão parecida com a do Brasil, segundo Krueger. “Os interesses realmente são coincidentes”, disse ele.

A Suécia é o país da Europa que está dando maior espaço ao etanol. O governo sueco lançou, em 2001, um programa em conjunto com empresários e consumidores para deixar o país “livre de petróleo até 2030”, segundo o executivo da Ford. Atualmente, a Suécia já tem 22 mil veículos com motores flex-fuel e 360 postos que vendem etanol. Já estão em andamento projetos importantes com apoio dos governos na Noruega, Grã-Bretanha, Espanha e França.

De acordo com o representante da Ford, o sucesso da estratégia para popularizar o uso do etanol na Europa ainda depende de algumas questões importantes, como o preço. “Esse combustível tem que ter preços acessíveis”, disse Krueger.

Outra questão decisiva para o sucesso dos biocombustíveis, segundo o executivo da Ford, é que esse produtos precisam ser produzidos de forma responsável do ponto de vista do meio ambiente e do social.

“O etanol tem que ser limpo ecologicamente e socialmente. Isso é chave no mercado da Alemanha”, disse, observando que a mídia alemã tem criado uma imagem às vezes negativa das plantações de cana de açúcar do Brasil.

De acordo com a mídia alemã, muitas vezes as plantações de cana de açúcar provocaram derrubada da floresta ou são feitas com a utilização de trabalhos forçados.

O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que representou o governo brasileiro no Seminário do Agronegócio brasileiro em Frankfurt, explicou que é tecnicamente impossivel produzir cana de açúcar na região da floresta amazônica. “Chove muito na região. A chuva em excesso impede que a cana produza sacarose, tornando-se apenas um bambu”, explicou Rodrigues.

“Quanto à questão de trabalhos em más condições, temos que ter o cuidado de não generalizar. São casos isolados e o governo atua com firmeza para combatê-los. Mais ainda, se observarmos a classificação da ONU de acordo com o Indice de Desenvolvimento Humano (IDH), vamos ver que esse índice subiu justamente nos municípios em que a cana de açucar se instalou”, acrecentou o ex-ministro.

Rodrigues também reconheceu a necessidade de informar a sociedade alemã sobre como é efetivamente a realidade brasileira. “É preciso criar um canal de comunicação com a comunidade alemã para que a questão da sustentabilidade ambiental e social da produção de etanol no Brasil seja conhecida e fique mais evidente.
(Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 13/07/2006)
http://www.agricultura.gov.br

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -