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2006-07-13
A Itália está disposta a aceitar a retoma da investigação sobre o nuclear, mas recusa construir centrais no seu território, avançou ontem (12/07) uma fonte diplomática italiana, no âmbito da apresentação para a cimeira do G8, que começa no sábado em São Petersburgo, na Rússia. "A construção de novas centrais nucleares não está prevista no programa de Governo" dirigido por Romano Prodi, declarou a mesma fonte.

A prioridade para o Governo italiano é "reduzir a factura para os consumidores e garantir o fornecimento energético", salientou. A diversificação da oferta será um dos temas abordados pelos dirigentes do G8 durante as negociações sobre a segurança energética, uma das principais questões da cimeira. A Rússia é o único país do G8 que apenas produz; os outros sete – Estados Unidos, Canadá, Japão, Itália, Reino Unido, Alemanha e França – são importadores.

Mas a proposta de declaração da presidência russa apostará "demasiado no nuclear", apresentado como a única fonte de energia imediatamente disponível para responder ao aumento da procura e ao aumento dos preços do petróleo e do gás natural, explicou a fonte diplomática italiana. A Itália e a Alemanha, expressaram as suas reservas políticas e avançaram com um projecto de compromisso que será apresentado aos dirigentes do G8.

A Itália renunciou ao nuclear num referendo organizado em 1987, pouco depois da catástrofe nuclear de 26 de Abril de 1986 em Tchernobil, na Ucrânia, e encerrou as suas quatro centrais. Passou, então, do estatuto de terceiro produtor de energia nuclear para a posição de importador. A Itália compra 17 por cento da electricidade que consome, principalmente a França e à Suíça.

Mas os italianos ainda recordam o "apagão" de 28 de Setembro de 2003, quando uma falha no abastecimento de electricidade comprada à Suíça fez mergulhar toda a península na escuridão, do Vale da Aosta à Sicília. Os italianos preocupam-se com novas falhas no fornecimento de gás natural comprado à Rússia, como a do Inverno de 2005-2006.

O aumento constante dos preços do petróleo e do gás natural têm uma incidência significativa na factura energética italiana e repercussões para os consumidores. A coligação chegada ao poder depois da vitória nas eleições legislativas em Abril inclui várias formações de esquerda radical, muito sensíveis às questões do ambiente e contrárias ao nuclear.
(AFP, 12/07/2006)
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1263882

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