O ministro das Relações Exteriores do Japão, Taro Aso, afirmou
ontem (09/07) que seu país pode ter o direito de atacar a Coréia do Norte, no
caso de ameaça nuclear direta, como medida de proteção. "É impossível
para nós não fazer nada, caso sejamos atacados por um país que diz ter
armas nucleares e que poderia disparar mísseis contra o Japão." Desde
1947, o país tem uma Constituição pacifista que proíbe o uso da força e
de ataques preventivos.
Enquanto isso, em Nova Iorque, o Conselho de Segurança da ONU decide
hoje quando ocorrerá a votação de um projeto de resolução que prevê
sanções contra a Coréia do Norte em função dos testes de mísseis
realizados na semana passada.
(
Correio do
Povo, 10/07/2006)