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2006-07-10
Três seminários com programações diferenciadas ocorrerão esta semana, no Brasil, para a promoção da energia solar. Na segunda, 10, será a vez de Gramado e Canela promoverem o evento (que será em Gramado); na terça, a vez de Porto Alegre; e na quinta-feira, Florianópolis.

Em junho, foi lançado o site www.cidadessolares.org.br , núcleo da rede Cidades Solares e que possibilitará a troca de experiências locais, trazendo também exemplos de políticas municipais de incentivo ao uso de fontes sustentáveis de energia, discussões de boas práticas municipais e notícias da área em todo o mundo.

A iniciativa Cidades Solares tem como objetivo criar uma legislação municipal que incentive o uso de aquecedores solares em substituição a chuveiros ou aquecedores elétricos ou a gás. O país tem um alto nível de insolação em todo seu território e recebe do Sol uma quantidade de energia várias vezes maior que seu consumo de eletricidade, mas utiliza-se muito pouco desta. “Com isto pretendemos criar condições para que a sociedade brasileira tome partido das vantagens sociais e ambientais da tecnologia solar”, ressaltou Délcio Rodrigues, físico e Pesquisador Associado do Instituto Vitae Civilis.

A iniciativa pretende criar condições para que a sociedade brasileira tome partido das vantagens sociais e ambientais da tecnologia solar por meio de uma rede de promoção do uso da energia solar para diminuir consumo de energia nos lares brasileiros que hoje gastam mais de 6% de toda eletricidade gerada no país só para aquecer água.

A prefeitura de São Paulo já se motivou a apresentar à sua Câmara de Vereadores um projeto de lei que obriga a instalação de coletores solares em novas edificações. Outras cidades estão na fila para receber o seminário: Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte, Campo Grande, Rio de Janeiro e Salvador, com datas ainda a serem marcadas. Outras várias cidades já manifestaram interesse em desenvolver e participar da iniciativa como Poços de Caldas, Vitória, Joinville, Araras, Uberaba, Bento Gonçalves, Campinas ,Atibaia e Santa Maria.

“Queremos criar uma rede de cidadãos, agentes governamentais, fabricantes de equipamentos, financiadores e outros grupos sociais que impulsione o uso da energia solar para o desenvolvimento sustentável”, afirmou Carlos Faria, diretor executivo do DASOL- Departamento Nacional de Aquecimento Solar da ABRAVA-Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (www.dasolabrava.org.br) uma das organizações proponentes da iniciativa.

A tecnologia do aquecimento solar traz vantagens e convida a todos os atores envolvidos para participar da iniciativa: os usuários se beneficiam pela economia de 80% nos gastos com aquecimento de água, os construtores se alinham com a tendência de oferecer edificações eficientes na linha de prédios verdes, as prefeituras incentivam o aumento da qualidade de vida de sua população sendo beneficiadas ainda pelo grande número de empregos gerados e aumento da arrecadação aos cofres municipais. As concessionárias de energia são diretamente beneficiadas pela redução da demanda de energia no horário de ponta reduzindo a pressão por investimentos cada vez maiores na geração de energia.

Cidade Solar - Uma Cidade Solar é uma área urbana com programas pró-ativos pelo aumento do número de sistemas solares instalados nas edificações, que buscam aumentar a energia gerada por fontes renováveis, sustentáveis e descentralizadas, reduzir as emissões de carbono e as emissões de poluentes locais geradas por estas edificações e reduzir a dependência das cidades de fontes de energia externas. O conceito Cidade Solar é promovido por um grande número de iniciativas em todo o mundo, que incluem incentivos financeiros, legislações, diretrizes e normas para a promoção do uso de tecnologias solares. A iniciativa Cidades Solares brasileira visa promover antes de tudo o uso de aquecedores solares de água, já que, no contexto brasileiro, esta forma de aproveitamento da energia solar traz amplas vantagens socioambientais e pode ser implantada imediatamente.

“O desafio da criação de Cidades Solares pode ser visto como uma questão de sobrevivência da humanidade, já que é nas cidades que hoje vive a vasta maioria da população brasileira e mundial e suprir as necessidades de energia renovável e sustentável é um aspecto crítico da tarefa de governos municipais, regionais e nacionais, dadas as evidências crescentes de mudanças climáticas perigosas e a perspectiva de escassez de fontes de energia convencionais”, completou Rodrigues.

Veja a programação dos Seminários Cidades Solares:
Edição Gramado (10 de julho)

Edição Porto Alegre (11 de julho)

Edição Florianópolis (13 de julho)
(Informações do Vitae Civilis, 08/07/2006)

http://www.ecoagencia.com.br/index.php?option=content&task=view&id=1 706&Itemid=2

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