LIXO NÃO DÁ DINHEIRO, DIZ RELATOR DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
2001-10-08
Kapaz acredita que o maior drama em relação à política nacional de resíduos e da coleta, tratamento e disposição, são os custos para viabilizar tudo isso. Ele desfaz o mito de que lixo dá dinheiro, afirmando que mesmo com a reciclagem, o máximo que se consegue é minimizar esses custos, mas que de uma forma ou de outra, essa conta precisa ser paga. - A conseqüência desse mito é que as pessoas pensam que se você recolher, fizer a reciclagem e tratar você tem dinheiro para fazer tudo. Mas de uma forma ou de outra essa conta precisa ser paga, esse é um serviço universal que precisa ser feito pela administração pública e se possível em parceria com a iniciativa privada, afirma. André Vilhena promete levantar a questão da carga tributária das empresas de reciclagem, que em sua opinião, é muito alta. - Vamos discutir em Brasília a carga excessiva de tributos do setor, afirma. Para ele, o legislativo não tem conhecimento dos detalhes, fundamental para implantação da Política Nacional de Resíduos.