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2001-10-08
Não poluir o ambiente, diminuir os gastos com energia em 30 vezes, economizar 50% de recursos financeiros, manter a qualidade do produto e fazer com que este produto aumente seu rendimento em até 30%, pode parecer impossível, mas não é. Pelo menos no caso do reaproveitamento de resíduos das indústrias de alumínio e fertilizantes, das termelétricas a carvão e da siderurgia. A garantia quem dá é o professor do Laboratório de Geotecnia da Coordenadoria de Pesquisa e Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE), Francisco Casanova. Ele coordenou a pesquisa que descobriu um novo cimento batizado de cimento verde. Para chegar ao produto final, pesquisadores estudaram vários resíduos ricos em elementos que poderiam substituir os componentes do cimento convencional (argila, cal e sulfato de cálcio). Depois de muitos testes os resíduos necessários foram encontrados. Descobriram que a argila poderia ser substituída por um subproduto da fabricação do alumínio, a lama vermelha. A cal por um resíduo do processo de fabricação de acetileno, a cal de carbureto. E para a substituição do sulfato de cálcio foram encontrados dois rejeitos: o fluorgesso (resultante da fabricação de teflon e ácido fluorídrico) e o fosfogesso (resíduo da indústria de fertilizantes). Segundo o professor, esses subprodutos são abundantes e seu destino, até então, era incorreto. Além de ajudar a preservar o ambiente, retirando da natureza esses poluentes, o cimento verde apresenta outras vantagens, como o consumo menor de energia, pois a mistura não precisa ser aquecida, a matéria-prima é gratuita, o único custo é o frete. O único empecilho é que demora cerca de seis meses para adquirir a consistência e solidez do cimento convencional. A pesquisa ainda descobriu outros rejeitos que podem ser reciclados. No lugar do pó de areia pode ser utilizado o pó de pedra (resíduo de pedreira). A exploração de areia provoca a degradação do leito dos rios e o seu custo é cerca de cinco vezes maior que o pó de pedra. A cinza volante, emitida por termelétricas a carvão, uma das maiores responsáveis pela chuva ácida, pode ser usada como matéria prima para as indústrias que fabricam blocos, meio fio e manilhas. Segundo o professor é só acrescentar esse resíduo ao cimento tradicional. A qualidade do produto é a mesma e o rendimento do saco de cimento pode aumentar em até 30%, desde que as substituições sejam feitas de maneira criteriosa e o uso dos resíduos nas proporções corretas.

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