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2006-07-06
Em Pelotas, basta abrir a janela que os mosquitos invadem as residências, e não importa a área da cidade. Tanto o Centro como os bairros e vilas estão infestados. Os moradores da rua Barão de Itamaracá, no Cruzeiro, por exemplo, não sabem mais o que fazer. Já utilizaram todos os tipos de produtos para combater o inseto, desde pastilhas até a antiga bomba. Mas nada adianta. “Eles são imutáveis”, brinca uma moradora.

A comerciante Jainara Godoi, 30 anos, iniciou uma verdadeira guerra contra os mosquitos e já recorreu a quase todos os inseticidas que existem no mercado, dos sprays aos fumegantes. O resultado é que eles permanecem vivos. “Nunca vi como são resistentes”, desabafa.

Todos os dias, antes de abrir as janelas da residência, Jainara passa um inseticida para evitar que a nuvem invada o interior da casa. O berço da pequena Mariana, de dez meses, é revisado na hora de dormir para depois receber o mosquiteiro. Mas o que chama a atenção da comerciária é que mesmo em dias de temperaturas baixas eles não desaparecem.

Prefeitura espera por determinação

O secretário de Serviços Urbanos, Antônio Carlos Selister, estima que ainda esta semana possa dar início ao trabalho de combate ao mosquito. Todo o sistema foi alterado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), desde o método de aplicação até o produto a ser utilizado, adianta.

O caminhão que passava pelas ruas da cidade e aplicava o chamado fumacê não pode ser mais utilizado, conforme orientação da SES. A estimativa de Selister é de que até o final da semana o controle do inseto comece a ser feito pelo órgão.

Baixa precipitação nos últimos meses influencia na proliferação

A baixa precipitação registrada em Pelotas nos últimos meses e a região plana são os principais fatores que influenciam na proliferação dos mosquitos, além das temperaturas elevadas. A explicação é do professor da área de Entomologia Urbana da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Paulo Bretanha Ribeiro.

As águas estagnadas, os canais e os esgotos a céu aberto possuem a matéria orgânica necessária para a postura dos ovos e o desenvolvimento das larvas. Outro fator importante é que até a temperatura de 18ºC a fêmea fertilizada ainda sai à procura do hospedeiro - outras suportam até 15ºC. Elas se alimentam de sangue para obter proteínas.

Em dias com temperaturas mais frias a fêmea busca refúgio em locais apropriados. Se ocorressem fortes precipitações a correnteza das águas limparia a matéria orgânica dos locais onde ocorre a postura.

Para combater o inseto, ressalta o professor, o ideal é a aplicação de produtos adequados nos criadouros e a limpeza contínua de canais e dos locais considerados apropriados ao surgimento do inseto.
(Diário Popular, 06/07/2006)

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