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2006-07-06
A primeira turbina da hidrelétrica Peixe Angical, no rio Tocantins, começou a operar em fase de testes há cerca de uma semana. A usina, da Enerpeixe, do grupo Energias do Brasil, terá três turbinas, e quando em operação plena poderá gerar 452 megwatts.

Na avaliação de Custódio Miguens, vice-presidente da EDB, os testes estão evoluindo de acordo com o programado o que possibilitará antecipar também os testes das outras duas turbinas. Com isso, a hidrelétrica poderá entrar em operação comercial antes da primeira quinzena de outubro próximo, prazo previsto inicialmente.

Com investimento total de R$ 1,6 bilhão, a hidrelétrica é um empreendimento conjunto da EDB com a estatal Furnas. Sua potência plena de 452 MW será suficiente para abastecer uma cidade de 4 milhões de habitantes. "Peixe Angical é atualmente o principal projeto de expansão na área de geração da Energias do Brasil", afirma Antonio Martins da Costa, presidente da EDB. Ele lembra que em conjunto com a PCH São João e a usina de Mascarenhas, empreendimentos localizados no Espírito Santo, Peixe contribuirá para duplicar a capacidade de geração do grupo para 1.043 MW até o final do ano.

A energia a ser gerada da usina já foi contratada pelas distribuidoras da EDB (Escelsa, Enersul e Bandeirante) e pela Cemat, do grupo Rede. O contrato de fornecimento foi assinado antes da regulamentação do novo modelo do setor elétrico, quando ainda era permitida a prática de self-dealing.

Do investimento total de R$ 1,6 bilhão, R$ 670 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e um pool de bancos. Dos R$ 930 milhões restantes, a Energias do Brasil participou com 60% e Furnas com 40%.

Como lembra Martins da Costa, todo o projeto de Peixe Angical foi desenvolvido de forma a se harmonizar com o meio-ambiente em torno do lago de 294 quilômetros quadrados criado pelo reservatório. Foram implementados 30 projetos ambientais e sócio-econômicos. Na área ecológica, o monitoramento e proteção da fauna e da flora foi complementado com vários programas de educação ambiental desenvolvidos junto às comunidades locais.

O vice-presidente de finanças e relação com investidores da EDB, Antônio José Sellare, afirma que Peixe Angical foi um dos mais importantes empreendimentos do Grupo. "Essa obra é um marco importante para o setor energético brasileiro, pois tudo correu como nós prevíamos com o cronograma cumprido. A obra mudou o perfil da região", disse o executivo.

As iniciativas incluíram a aquisição de terras para realocação dos moradores em áreas urbanas e rurais; construção de escolas, postos de saúde, infra-estrutura e obras de saneamento, e aquisição de equipamentos para hospitais e recomposição de áreas de turismo e lazer.

EDB investirá em PCHs
Localizada entre os municípios de Peixe e São Salvador no estado do Tocantins, região Norte do País, Peixe Angical teve sua construção iniciada em abril de 2001 e retomada em 2003, depois de um acordo entre a Energias do Brasil e Furnas Centrais Elétricas, que passaram a dividir o capital da Enerpeixe em 60% e 40%. Importante para sua retomada também foi também o financiamento de R$ 670 milhões pelo BNDES. O empreendimento pode ser considerado como o primeiro do setor energético com as características das Parcerias Público-Privadas (PPP).

Após a entrada em operação das outras duas turbinas de Peixe Angical, a EDB que registrou lucro líquido em 2005 de R$ 4,3 milhões pretende focar os negócios em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) na área da Ecelsa e concluir as obras de Santa Fé. "Para essas obras pretendemos investir cerca de R$ 150 milhões", revela Antônio José Selari, vice–presidente da empresa.
(Por Ivonéte Dainese, Gazeta Mercantil, 06/07/2006)

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