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2006-07-05
A geração de créditos de carbono a partir do consumo do gás metano presente nos dejetos de suínos é o mais novo foco de investimentos da Bunge no Brasil. A fórmula é simples: instalar os biodigestores necessários para o processo e repassar uma parte dos lucros com a venda dos créditos para o suinocultor, que não teria capital necessário e não investiria em um novo segmento sozinho.

“Até o fim do ano, investiremos em 10 plantas de geração de crédito de carbono em granjas suínas com capital da Bunge, para gerar 500 mil toneladas de créditos por ano”, adianta o desenvolvedor de projetos da Ecoinvest Carbon , Fernando Machado. A empresa é controlada pela Bunge desde 2004.

A primeira empresa de suinocultura a receber um projeto da Ecoinvest com capital da Bunge será a catarinense Granja Master Lanznaster . Na última quarta-feira, foram inaugurados os biodigestores em 27 granjas da empresa e de integradas previamente selecionadas, no norte de Santa Catarina. Os equipamentos são cedidos em caráter de comodato por 10 anos. “Até 2012, o projeto vai gerar 700 mil toneladas de crédito de carbono, a partir da queima do gás metano”, acrescenta Machado.

A Master já havia firmado parceria semelhante com a AgCert, que construiu biodigestores capazes de produzir 500 metros cúbicos de biogás por dia. Cerca de 60% desse volume é formado pelo gás metano. Pelo contrato com a AgCert, a granja fica com 10% dos créditos vendidos. Além disso, a Master investiu R$ 400 mil para gerar energia elétrica a partir da queima do metano, economizando 85% da lenha e 80% da eletricidade que gastava em sua planta de Chapecó (SC).

Atualmente, a Ecoinvest já possui cinco projetos fechados com outras granjas. “São em geral projetos maiores que o da Master”, comenta Machado. Além disso, três outros projetos de biodigestores estão sendo coordenados pela empresa com capital dos próprios produtores.

Os planos da Ecoinvest são ousados para quem está entrando agora em negócios com suínos. A empresa prevê uma produção de meio milhão de toneladas de crédito carbono anuais. Todos os investimentos para que se atinja esse número serão realizados ainda este ano, seguindo o planejamento realizado com a Bunge. A partir de 2007, a empresa passará a apenas remunerar o capital aplicado. Para chegar à meta estabelecida, a Ecoinvest vai lançar mão de projetos fora do Brasil, porém Machado não sabe precisar qual será a participação de granjas em outros países. A entrada da Bunge na Ecoinvest permitiu a expansão da empresa para o exterior, hoje com escritórios em Miami, nos Estados Unidos, Genebra, na Suíça e em Nova Délhi, na Índia.

A Ecoinvest, fundada em 1999, era uma consultoria no setor de geração e comercialização de créditos de carbono. Com o capital da Bunge, a empresa pôde planejar investimentos diretos, possibilitando sua estréia no setor de suinocultura. Antes disso, a maior parte dos projetos que levavam a assinatura da Ecoinvest eram feitos com investimentos dos produtores. Por isso, a maior parte dos 50 projetos de geração dos créditos da Ecoinvest no País está em segmentos com alta capacidade de investimento, como sucroalcooleiro e madeireiro, que geram créditos ao utilizar fontes renováveis para produzir energia.
Por Luiz Silveira, DCI - Diário Comércio e Indústria, 04/07/2006)

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