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2006-07-04
No ano passado o banco HSBC anunciou que estava comprando voluntariamente créditos de carbono equivalentes às toneladas de gases causadores de efeito estufa que suas operações haviam introduzido na atmosfera. Este ano, os organizadores da Copa do Mundo de futebol tomaram uma atitude semelhante ao fundar projetos para o desenvolvimento de energia limpa na África do Sul e na Índia com o objetivo de compensar as emissões de gases geradas durante o mundial na Alemanha. Do mesmo modo, a Ásia e os Estados Unidos estão tornando suas atividades neutras em carbono com a compra de compensações voluntárias no mercado de carbono.

Nenhum governo está forçando qualquer um desses compradores a compensar as suas emissões de gases do efeito estufa. Eles fazem isso porque acreditam ser a melhor atitude a tomar e porque está dentro de seus interesses. Mas eles enfrentam um questionamento em comum: o que realmente pode ser definido como um “crédito voluntário de emissão”? Alguns compradores baseiam-se nos padrões determinados pela Convenção Quadro sobre Mudanças Climáticas da ONU e pelo Protocolo de Kyoto (UNFCCC), enquanto outros medem suas compras pelo que acreditam ser uma generosa doação ao Greenpeace, mas a maioria acaba em algum lugar no meio disso.

Agora, um debate global misterioso, mas crítico, tem surgido para formular regras reconhecidas internacionalmente, regulamentos e procedimentos de avaliação e certificação de projetos de reduções voluntárias de carbono que não se enquadram no Protocolo de Kyoto. Tais padrões darão credibilidade aos créditos voluntários e poderão finalmente tornar possível a criação de instrumentos de troca para a negociação entre os participantes do mercado ao redor do mundo. O perigo, no entanto, é que a criação de padrões complicados ocasionará um pouco mais de burocracia global.

“Nós certamente queremos mais vigor no mercado voluntário”, afirma Nicola Steen, vice-presidente de uma corretora de emissões e compensações de CO2e. “Nós queremos que os padrões sejam criados, mas se os fizerem desnecessariamente limitados, simplesmente irão matar os projetos menores”, completa. Um paço gigante em direção à sincronização foi dado em dezembro, quando o Conselho Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (World Business Council for Sustainable Development - WBCSD) e o Instituto de Recursos Mundiais (World Resources Institute - WRI) emitiram conjuntamente o Protocolo de Gases Causadores do Efeito Estufa para Projetos de Contabilidade (WBCSD/WRI GHG Protocol).

Outra conquista ocorreu em março, quando a Organização Internacional de Padronização (ISO) formulou a ISO 14064 – primeiro padrão verdadeiramente global para lidar com créditos de reduções voluntárias de carbono. O foco agora é como implementar esses padrões. Dois esforços estão sendo colocados em prática para fazer exatamente isso: um deles é o Voluntary Carbon Standard (VCS), que ainda está na etapa formativa; e o outro é o Gold Standard for Voluntary Emission Reductions (GSV), que foi liberado no último mês de maio.
(Carbono Brasil, 03/07/2006)
http://www.carbonobrasil.com/noticias.asp?iNoticia=13745&iTipo=7&idioma=1

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