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2006-07-03
A gripe aviária tende a matar as pessoas mais jovens, assim como a gripe espanhola fez em 1918, afirmou a Organização Mundial de Saúde ao liberar a análise de mais de 200 casos. As mortes através da doença acontecem nos invernos dos últimos três anos, segundo o relatório, portanto um aumento do número de casos fatais pode ser esperado neste ano mesmo se o vírus não sofrer uma mutação para uma forma transmitida mais facilmente.

Além disso, advertiu o relatório, o risco de o vírus se tornar mais transmissível permanece alto “pois há a propagação do vírus H5N1 em aves e a exposição contínua de humanos.” A idade das vítimas com casos confirmados é de 20 anos, segundo o relatório. O maior índice de mortalidade – 73% - foi entre pacientes com idades entre 10 e 19 anos, enquanto o índice de vítimas fatais total foi de 56%.

Uma alta taxa de mortalidade entre os jovens adultos ecoa o padrão descoberto na gripe espanhola, afirmou Dr. Michael T. Osterholm, diretor do Centro de Pesquisa e Políticas para Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota. Os cientistas sustentam que, naquele ano de 1918, o vírus H1NI também era uma gripe aviária que sofreu mutação até que se espalhou facilmente entre os humanos; apesar de ter sido fatal para apenas 2% daqueles que adquiriram o vírus, foi o suficiente para matar entre 40 e 100 milhões de pessoas no mundo todo.

Quando uma segunda onda da gripe espanhola assolou a cidade de Boston no outono de 1918, segundo Osterholm, o índice de mortalidade de pessoas entre 18 e 30 anos, que havia sido de 30 a cada 100.000 pessoas nos anos anteriores, decolou para 5.700 para cada 100.000; A gripe anual, em contraste, tende a matar os muito novos e muito idosos, normalmente de uma pneumonia bacteriana secundária à doença.

Nos países asiáticos e do Oriente Médio, onde a doença é mais impregnante, pessoas de todas as idades estão expostas às aves, mas 90% dos casos acontecem entre as pessoas com menos de 40 anos, então existe algo nos jovens adultos que os fazem serem mais suscetíveis à doença.

As evidências sugerem que muitos jovens em 1918 e um número considerável dessa última onda da gripe aviária foram mortos por uma “tempestade de citosina” – uma reação imunológica do nosso corpo, que inunda os pulmões com o fluido. Jovens adultos normalmente possuem sistemas imunológicos mais fortes. Pessoas com mais de 50 anos possuem o menor índice de mortalidade, mas este ainda é de 18%, que é um grande impacto comparado com uma gripe sazonal.
(Por Donald G. McNeil, The New York Times, 02/07/2006)
http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/nytimes/24355012436000/2435594/2435594_1.xml

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