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2006-07-03
Brasil e Argentina estão às vésperas de novo confronto, desta vez quanto ao fornecimento de energia elétrica. O assunto vem sendo mantido em "banho-maria” há cerca de dois anos, quando a Argentina interrompeu um contrato de fornecimento de 2,2 mil MW de energia ao Brasil, mas a seca que está afetando a região Sul brasileira está trazendo a questão para a ordem do dia.

Devido à seca no Sul, que está se configurando como a pior de todos os tempos na região, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) está precisando da energia que Furnas e Tractebel contrataram junto à Companhia de Integração Energética (Cien), controlada pelo grupo espanhol Endesa. A Cien, por sua vez, fez contratos com empresas argentinas e construiu uma linha de transmissão de mais de 1 mil km entre os dois países, mas essa energia não está sendo entregue.

A geração comprada pela Cien seria fornecida por meio de térmicas movidas a gás natural, mas com o aumento do consumo desse combustível naquele país, com a chegada do inverno, os argentinos não estão entregando a energia e anunciaram que poderão restabelecer o contrato só a partir de 2008. Além disso, em abril, interromperam o fornecimento de gás natural à térmica AES-Uruguaiana, e que poderia estar sendo despachada devido à forte seca no Sul.

Na semana passada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) zerou o lastro dos contratos de Furnas/Eletrobrás e Tractebel e ameaçou punir as empresas, caso não consigam novas fontes de suprimento para cobrir os contratos com a Cien, sendo 700 MW para Furnas e 300 MW para Tractebel. Pelo novo modelo do setor elétrico, as geradoras têm de comprovar a existência de 100% de lastro para seus contratos. Ou seja, têm de ser capazes de fornecer a energia contratada, assim que despachadas pelo ONS.

O problema deverá se agravar nos próximos meses com a elevação dos preços de referência no mercado atacadista de energia. Dia 21, a tarifa de referência no Sul subiu para R$ 76,67 por MW/h, bem acima dos R$ 53,00 do contrato de importação da Argentina. O ONS tem de disponibilizar a energia de fonte mais barata. Os preços devem subir mais.
(Correio do Povo, 02/07/2006)

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