Empresas com terminais portuários no Rio Gravataí, entre a ponte na BR-116
e o Guaíba, estão à beira de um ataque de nervos pela falta de dragagem
que ameaça o encalhe de navios - obrigados a chegar e sair com 30% a 40%
menos de carga.
Grupos como a Tergasul (Petrobras), Yara (antiga Adubos Trevo), Oleoplan,
Tenit e Merlin movimentam no local, em conjunto, mais de 1,7 milhão de
toneladas por ano.
Principalmente em grãos e fertilizantes, um volume maior que o do porto da
Capital.
As empresas levaram às secretarias dos Transportes e do Desenvolvimento a
oferta de arcarem com o custo da dragagem de R$ 1,4 milhão, já que uma das
alegações do Estado é de falta de recursos.
Mesmo assim, os trabalhos de retirada do lodo acumulado no fundo do rio
não foram iniciados.
A limitação compromete a formação de estoques de adubos para a safra de
verão e o transporte de soja até Rio Grande.
(Por Lurdete Ertel,
Zero Hora, 30/06/2006)