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2006-06-30
O seminário Navegar 2006, encerrado ontem (29/06) em Porto Alegre, apresentou aos empresários gaúchos e aos representantes do setor as vantagens do transporte por hidrovias, além de discutir as carências e potencialidades desta modalidade logística. O evento promovido por iniciativa da SPH (Superintendência de Portos e Hidrovias) também expôs casos bem sucedidos de outros estados brasileiros.

"O Rio Grande do Sul possui 758 quilômetros de hidrovias, que comunicam as indústrias localizadas num raio de 130 quilômetros de Porto Alegre ao porto do Rio Grande. No Estado, 60% das empresas do setor industrial estão nessa região. É um potencial que precisa ser melhor explorado, pois o transporte hidroviário é o que tem menor custo e menos agride o meio ambiente", afirma o diretor superintendente da SPH, Roberto Hallal.

Ele explica que desde meados do ano passado a SPH vem fazendo visitas às empresas que já utilizam as hidrovias, bem como a prospecção de possíveis transportadores. Esta é a estratégia potencializada pela realização do seminário. No evento, Luiz Figueiredo, da Cia Norsul de Navegação, apresentou os resultados obtidos pela Aracruz Celulose no transporte de madeira entre a Bahia e o Espírito Santo; o engenheiro Luiz Garcia, do Ministério dos Transportes, mostrou a viabilidade econômica sob o prisma governamental; e Mauro Barreides, da Cia Docas do Pará, falou sobre o porto de Santarém. "Queremos despertar os empresários para a necessidade de se trabalhar a logística de uma forma integrada. Pequenas distâncias devem ser feitas por rodovias, não discuto isso. Mas longos trechos, o mais lógico é transportar por hidrovias", afirma Hallal.

O presidente da Agência de Desenvolvimento Tietê-Paraná, Carlos Schad, um dos palestrantes do encontro, ressalta a necessidade de integrar as hidrovias com as ferrovias e as rodovias. Ele diz que é só uma questão de evidenciar a demanda latente, para que se faça o investimento. "Além disso, é importante que os rios navegáveis tenham ligações entre si. Quando se fez a hidrelétrica de Itaipú, não se criou a estrutura de reclusas necessária para comunicar a Tietê-Paraná com a Paraná-Paraguai. Dessa forma, a produção do Centro Oeste é escoada ou pelo Norte, ou pela Argentina", diz ele.

Atualmente, a modalidade hidroviária enfrenta alguns problemas críticos. Um deles é a falta de pequenos navios, que possam navegar tanto pelos rios quanto fazer cabotagem. Outro, apontado por Hallal, é a dificuldade de se conseguir licenças ambientais para dragar os portos. "Chega a ser mais fácil conseguir o dinheiro que a licença. Isso pode acabar inviabilizando o negócio", observa. Ontem, o investimento anunciado pelo governo do Estado e a Aracruz Celulose trouxe novo fôlego ao setor. A empresa espera transportar uma tonelada anual de madeira pelo rio Jacuí, reabilitando os portos de Cachoeira do Sul e Rio Pardo.
(Jornal do Comércio, 30/06/2006)
http://jcrs.uol.com.br/noticias.aspx?pCodigoArea=33

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