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2006-06-28
O engenheiro-júnior Takeo Fukui ajudou a pôr a Honda Motor Co. no mapa dos EUA com o subcompacto Civic, que cumpriu normas de poluição do ar do país sem empregar filtro de escapamento conhecido como conversor catalítico, comercializado a US$ 1 mil. Ele tinha 28 anos.

Hoje, como principal executivo da Honda, Fukui, 61, corre para repetir sua façanha num laboratório em Tóquio. Ali, engenheiros estão construindo um motor a diesel para 2009 que, segundo a Honda, vai cumprir novas normas ambientais dos EUA e regras mais rígidas da Califórnia para emissões de óxido de nitrogênio e fuligem - e ainda assim consumir 30% menos combustível que versões a gasolina.

A Honda não autoriza a entrada de visitante do setor de mídia ao laboratório. Fukui está guardando seu motor a diesel como sua arma secreta, num momento em que os preços da gasolina disparam nos EUA para uma média de US$ 2,87 o galão e o aquecimento global preocupa 62% dos norte-americanos, segundo detectou pesquisa do Instituto Gallup realizada em março.

Orçamento recorde
A Honda aumentou seu orçamento anual de pesquisa para o ano que se encerra a 31 de março de 2007 para um recorde de 545 bilhões de ienes (US$ 4,8 bilhões), 6,8% mais do que no ano fiscal anterior. Fukui recorre a tudo -, de células de combustível a robôs humanóides, passando por um jato comercial cuja fuselagem é feita de plásticos compostos. E a Honda adquiriu patentes para explorar genes de arroz de alta produtividade no ano passado.

Ela está tentando aprender os fundamentos da ciência genética para fabricar etanol a partir da cana-de-açúcar para emprego como combustível veicular, diz Motoatsu Shiraishi, presidente de pesquisa e desenvolvimento da montadora. Fukui diz que a Honda tem vantagem sobre as montadoras concorrentes porque seus motores impulsionam desde motocicletas, setor em que a Honda é a maior do mundo, até cortadores de grama. Isso dá à Honda flexibilidade diante de uma derrocada do setor automobilístico. "Desenvolver nossas operações no campo da mobilidade vai melhorar a resistência da Honda contra flutuações da economia", diz ele.

Conservadora X maluca
A Honda explora ao máximo sua estratégia ambiental, mesmo quando o itinerário desse jogo sofre reviravoltas inesperadas. A montadora ganhou o título de maior processadora de soja orgânica no estado de Ohio depois de determinar que a remessa de caixas vazias de autopeças dos EUA de volta ao Japão teria de ser evitada, por ser um ato de desperdício.

Ela contratou agricultores locais para cultivar soja e agora manda a produção para casa em recipientes até então vazios. Em fevereiro a Honda começou a vender um complemento alimentar feito de soja fermentada que contribui para dissolver coágulos sanguíneos. John Mendel, o diretor de vendas da Honda nos EUA, diz que as pesquisas, de longo alcance podem parecer aleatórias.

"A Honda está sempre na nossa cabeça", diz Terry Henderson, diretor-assistente geral de uma fundição da Toyota em Troy, estado de Missouri. A Honda e a Toyota precisam uma da outra, apesar de estarem derrubando os concorrentes, diz James Womack, residente do grupo de pesquisa do Lean Enterprise Institute. "Sem a Honda, a Toyota seria conservadora demais e, sem a Toyota, a Honda seria maluca demais". A Toyota vendeu 7,9 milhões de veículos em 2005 - mais que o dobro Honda (3,4 milhões).
( Gazeta Mercantil/Bloomberg News, 28/06/2006)

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