Albert de Mônaco cria fundação em defesa do meio ambiente
2006-06-28
O príncipe Albert de Mônaco anunciou, nesta terça-feira (27/06), a criação de uma fundação para a defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, que centrará sua atividade na mudança climática, na biodiversidade e na água. "É verdade que Mônaco não é o maior país do mundo, mas estou decidido a mostrar que pode estar entre os Estados mais inovadores no enfoque sobre o meio ambiente", afirmou Albert, no ato de apresentação da nova instituição.
A Fundação Príncipe Albert II de Mônaco "será uma fonte permanente de ações dinâmicas e inovadoras em favor da proteção do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, e atuará como acelerador, ao mobilizar recursos em nível internacional", assegurou o soberano.
Após lembrar seu "compromisso pessoal com a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável", lembrou que o planeta dá sinais de alerta que exigem que cada um aja, "se queremos proteger o planeta para as gerações futuras". "Uma mobilização que é essencial, porque o meio ambiente é nosso bem comum e sua proteção é nosso dever", disse Albert.
O príncipe Albert falou sobre os efeitos da mudança climática, em particular o aumento das temperaturas e a elevação do nível dos oceanos, a poluição atmosférica e da água, a perda da biodiversidade e a falta de água potável para bilhões de pessoas. "A Fundação dedicada ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável, cuja criação anuncio hoje, pretende ter um papel motor para combater esta situação de emergência", afirmou o príncipe.
Albert ressaltou que seu "compromisso pessoal é indefectível para a realização deste objetivo". O soberano ressaltou a tradição de Mônaco na luta para proteger os oceanos, e lembrou que seu tataravô, o príncipe Albert I, fez uma expedição ao Pólo Norte. Albert II refez a expedição de seu antepassado e em 16 de abril chegou ao Pólo Norte, em uma iniciativa para chamar a atenção sobre o aquecimento global. Agora, o príncipe tem planos para fazer algo similar na Antártida nos próximos dois anos.
(EFE, 27/06/2006)
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