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2006-06-25
Normalmente associados a feiras ecológicas e lojas especializadas, os orgânicos ganham cada vez mais espaço também nos supermercados. Com a 2ª Semana dos Alimentos Orgânicos, que começou sexta-feira (23/0)e termina sexta-feira (30/06), os donos de supermercados, em parceria com o governo federal, planejam promover e ampliar a venda desses produtos.

- Os orgânicos eram tratados como especialidades. A oferta era pouca, e o preço, muito elevado. Queremos desmitificar isso e massificá-los, para que o consumo aumente e o preço baixe - diz o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Carlos Oliveira.

A falta de escala, as perdas na lavoura decorrentes da impossibilidade de usar químicos e a necessidade de buscar certificações que atestem métodos ecológicos contribuem para o custo mais elevado. A diferença média entre orgânicos e convencionais é de cerca de 30% - maior do que nos Estados Unidos, onde é de 10%, mas bem menor do que já foi, segundo a Abras.

- Há uma diferença de preços considerável entre orgânicos e convencionais. Mas pouco a pouco estamos conseguindo preços menores (para os orgânicos) - diz o gerente de perecíveis do Wal-Mart Brasil - Operação Sul, Idenio Belmonte.

A rede garante que, neste ano, já conseguiu reduzir em 40% o preço dos orgânicos, na comparação com o ano passado. Outros supermercados também têm produtos ecológicos em suas gôndolas como o Zaffari, que aderiu à Semana dos Orgânicos, e o Carrefour, que não está com ações relativas à campanha no Estado devido a reformas nas lojas.

Consumidor paga pela qualidade
Sexta-feira, em um supermercado da Capital, o sociólogo Edson Perotti levou uma moranga orgânica, que custava seis vezes mais do que a convencional, e uma couve-flor por três vezes mais do que a normal.

- Está muito caro. Mas a gente tende a levar o melhor. Quem não quer mais longevidade? - afirma.

- Não dá para comparar orgânico com convencional: são coisas diferentes. Tem de comparar preço de orgânico com orgânico - pondera Dirce Orth, gerente administrativa da Sabor Orgânico, uma marca de Harmonia, no Vale do Caí, que reúne 50 famílias de produtores da região e vende de 25 a 35 toneladas de orgânicos por mês, principalmente para supermercados.

Selos devem ser padronizados
O Brasil tem cerca de 30 certificadoras que atestam e dão selos a produções orgânicas. Mas cada uma tem suas regras, e não há normas claras sobre a atividade. Decreto do governo federal regulando o mercado era esperado para esta semana, mas deve demorar um pouco a sair.

- Não há prazo definido - admite Tereza Cristina Saminêz, coordenadora de agroecologia do Ministério da Agricultura.

Seguido de seis instruções normativas, o decreto fixará parâmetros para classificação de um produto como orgânico. As certificadoras terão dois anos para se adaptar às novas regras e se cadastrar no Ministério da Agricultura. Depois, passarão por auditorias. A certificação não será obrigatória, e produtores que vendem em feiras diretamente poderão continuar, desde que se identifiquem, podendo ser fiscalizados.

- As pessoas se dispõem a produzir de forma orgânica, mas, como não existe regulamentação, não há garantias plenas de que o que você compra corresponde a um padrão - diz Marco Antonio Baldoni, gerente de projetos do Instituto Biodinâmico, organização que faz certificação
(Por Sebastião Ribeiro, Zero HOra, 24/06/2006)

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