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2006-06-23
No próximo mês de julho, será dado início à parte de campo do projeto “Corredor do Tigre”, em alusão ao “apelido” que os colonizadores do sul do Brasil deram à onça-pintada, assim como eles também costumam chamar de leão o puma ou onça-parda.

“Verificamos a perda de distribuição gradativa da onça-pintada nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e que o padrão de desaparecimento se deu do sul para o norte”, diz Marcelo Mazzolli, fundador e diretor geral do Projeto Puma, ONG que está desenvolvendo o programa Corredor do Tigre.

Mestre em Ciência pela Universidade de Durham, no Reino Unido, e atualmente cursando Doutorado em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mazzolli faz um alerta: o projeto tem caráter de urgência por restarem poucos indivíduos desta espécie na Mata Atlântica.

O Corredor do Tigre será implantado na porção sul da Serra do Mar - entre Santa Catarina e Paraná -, tendo em vista que esta região se constitui no maior refúgio de onças-pintadas neste ecossistema.

Segundo Mazzolli, a médio prazo, o objetivo do Corredor do Tigre é deter o processo de perda da distribuição histórica da espécie. A longo prazo, é viabilizar a recolonização nos locais onde a onça-pintada foi extinta.

A metodologia consiste basicamente de, em primeiro lugar, sistematizar o monitoramento da presença e expansão/retração de populações de onças na Serra do Mar, envolvendo expedições aos locais de ocorrência do animal. Com esses dados, espera-se ser possível estabelecer os ambientes com prioridades na conservação da espécie.

O projeto também envolve a inclusão de áreas privadas para formação de um Corredor Ecológico. Até o momento as empresas WEG, Battistela, Hemmer, e Comfloresta já concordaram em disponibilizar suas áreas para o Corredor.

Por fim, deve ser estabelecida uma rede de informações da presença da onça, atuando paralelamente a uma rede de ‘resgate’, quando no caso de prejuízos causados por algum indivíduo da espécie a rebanhos domésticos.

Marcelo Mazzolli relata que, este ano, surgiu a proposta de expedições de turismo científico internacional com a qual se poderia cobrir muitos dos custos da pesquisa e ainda ter a ajuda de voluntários para obtenção de informações da presença da onça.

Como o Projeto Puma já teve experiência com cursos a campo com professores e estudantes do Brasil, não viu dificuldade em conciliar a expedição com a pesquisa. Assim surgiu a recente parceria com a ONG internacional de turismo científico Biosphere Expeditions.

A entidade internacional faz expedições pelo mundo todo. Os voluntários vêm de vários países, com predominância de Inglaterra e Estados Unidos. “No caso específico do Corredor do Tigre, os voluntários não coletarão material, apenas farão observação da presença de espécies da fauna, registrando, por exemplo, a presença de rastros, com máquinas fotográficas”, explica Mazzolli, para quem o turismo científico pode ser uma fonte extra de recursos e mão de obra para custear as despesas com pesquisa no Brasil.

Entre outras parcerias já firmadas para a execução do Corredor do Tigre, estão as com o Fundo para Conservação da Onça-Pintada, com a Biosfera Ecoturismo e com a Mobasa. "Estamos ainda em processo de estabelecimento de parceria com a Univille, a Weg, a Pró-Carnívoros, o Instituto Ecoplan, a SPVS, a Hemmer, e o projeto Nhandara", diz Mazzolli.
(Redação AmbienteBrasil, 22/06/2006)
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