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2006-06-21
Lata na cabeça. Essa, muito em breve, pode ser a forma como moradores de Santa Maria, na Região Central, transportarão aquele que hoje é o seu bem mais precioso: a água.

Enquanto a atitude da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) é esperar pela chuva, a Defesa Civil municipal, o Corpo de Bombeiros e a Base Aérea (Basm) resolveram agir. A partir de hoje, essas entidades cadastrarão pessoas interessadas em receber água não-potável.

Com caminhões dos bombeiros e da Basm, o líquido chegará às comunidades em carros de combate a incêndio. A intenção é de que as pessoas economizem água potável e usem a não-potável para lavar roupa, limpar a casa e tomar banho.

A decisão foi tomada depois que o Pronto Atendimento Municipal Flávio Miguel Schneider, o maior da cidade, ficou sem água por dois dias. Para tentar diminuir o problema, os bombeiros chegaram a abastecer o local com 5 mil litros de água não-potável, que será usada na limpeza. Outra preocupação das entidades é a confirmação, por parte da Corsan, que em seis dias 20% da cidade deverá ficar sem água. A barragem do DNOS, que abastece essa parcela da população, tem apenas 52 centímetros de água aproveitável.

- Não dá mais para esperar. A Corsan deixou chegar neste ponto alegando a necessidade de instalação de uma nova adutora. Mas, quando vimos que a situação estava ficando grave, solicitamos um parecer da companhia e ela disse que não havia risco de desabastecimento. Agora, a Corsan diz que não há mais o que fazer. Não podemos aceitar isso - afirma o comandante da Defesa Civil, major Valter Algerick.

Pacientes de pronto-socorro ficaram sem banho
As entidades sugeriram à Corsan o abastecimento por carros-pipa. O superintendente regional, Elias Pacheco, diz que ainda é cedo para recorrer a isso.

- Primeiro temos de esperar pela chuva. Só depois, poderemos dizer o que vai ser feito. A solução dos carros-pipa não está descartada, mas não é algo para este momento - afirmou Pacheco.

A Defesa Civil quer evitar situações como a que ocorreu no Pronto Atendimento, onde enfermeiros tinham de lavar as máscaras de nebulização com água destilada e muitos pacientes ficaram sem banho, não volte a se repetir. Uma das pacientes que estava no PA na noite de segunda-feira (19/06), Onorina Oliveira, 85 anos, conta que aquilo que viu foi um esforço dos enfermeiros para garantir que os pacientes tivessem pelo menos água para beber.

- De manhã, uma enfermeira acordou a gente e perguntou quem ainda não tinha tomado banho. Foi uma correria só para ver quem ia primeiro para ocupar as bacias. Ficamos aliviados quando soubemos que a água voltou - conta Onorina.
( Zero Hora, 21/06/2006)

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