As empresas privadas da Amazônia Legal têm disponíveis, na Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA), R$ 1,7 milhão para investimentos. Esse será um dos assuntos abordados no primeiro painel do 1º Seminário de Economia do Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Brasileira, que acontece na próxima quarta-feira (21), em Porto Velho, capital de Rondônia.

A disponibilidade desse montante e os meios para se ter acesso a ele serão o tema da palestra Incentivos Fiscais para Empreendimentos na Amazônia, a ser proferida pelo presidente da agência, Pepeu Garcia, dentro do primeiro painel do evento, denominado O economista da Amazônia e as fontes de financiamento regional. No mesmo painel, também falará o vice-presidente do Conselho Federal dos Economistas (Confecon), Aurelino Levy, enfocando O Mercado de Trabalho para o Economista na Amazônia. Levy é professor da Universidade Federal de Mato Grosso e técnico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sobre os investimentos públicos e privados, o Banco da Amazônia mostrará o quanto dispõe em carteira para aplicação e como as empresas podem obter meios para contrair esses financiamentos.

O seminário acontece das 14h às 21h30, no auditório do Tribunal de Contas de Rondônia, onde devem comparecer em torno de 500 pessoas. Será uma realização do Conselho Federal de Economia e tem entre seus parceiros o Sebrae em Rondônia.

Também estará presente o presidente do Confecon, Synésio Batista da Costa, que no segundo painel, o de Desenvolvimento em Funcionamento: As Perspectivas do Setor Público e do Setor Privado, abordará um plano de negócios para o setor produtivo a partir da organização de uma ação empresarial.

Além de Batista da Costa, também falarão no segundo painel do seminário o diretor da Federação das Indústrias de Rondônia, Valdemar Camata Júnior, e o presidente da Federação do Comércio do Acre, Leandro Domingos Teixeira Pinto, que tratarão sobre a Atuação Empresarial no Estado de Rondônia’.

Para o presidente do Conselho Regional de Economia de Rondônia, Aroldo Vasconcelos, o seminário pode representar um avanço no que diz respeito à importância dada pela Agência de Desenvolvimento a Amazônia sobre a elaboração de projetos privados, por exemplo, ser feita sob análise de um economista.

A economia rondoniense atualmente é baseada nas seguintes informações: quase 30% dos aproximadamente 350 mil habitantes vivem diretamente do que produzem em suas terras. O café representa a principal riqueza agrícola da região, produzido em 40 mil propriedades.

A produção de leite era, em maio de 2002, da ordem de 1,6 milhão de litros por dia, distribuída entre cerca de 35 mil produtores. As madeireiras ainda são o principal segmento industrial, gerando mais de 20 mil postos de trabalho, sem contar que Rondônia é o único estado da Federação a ter um zoneamento socioeconômico e ecológico de seu espaço físico.

(Envolverde/Agência Sebrae, 20/06/2006)
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