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2006-06-21
No Parque Estadual da Serra do Tabuleiro está sendo desenvolvido o Projeto de Restauração da Fauna Desaparecida da Baixada do Massiambu. O objetivo é repovoar o local com animais que habitavam a área e que hoje ou não são mais vistos no local ou existem em pequena quantidade. Atualmente, o programa tem 635 animais como a anta, a capivara, o marreco selvagem e a ema - todos da região - e o jabuti, a arara e o sagui, confiscados de caçadores e levados para o parque.

Os animais ficam em semi-cativeiro para adaptarem-se ao local e futuramente serem soltos. Entre os já soltos destacam-se o pato selvagem, o ratão-do-banhado e a capivara. Além da adaptação, o semi-cativeiro também permite a reprodução natural. Em 1997, por exemplo, nasceram 20 capivaras na área do projeto.

Dentro do parque existem também diversos registros deixados pelos povos que habitaram o local há milhares de anos. Além disso, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro oferece diversas atividades para o ecoturista, como caminhadas, rapel, banhos de cachoeiras, vôo livre e asa-delta, entre outros esportes de aventura. A sede do parque fica na BR-101, km 238, em Palhoça. Apesar de oficialmente criado, o parque continua sendo devastado com aterros, poluentes, esgotos, ocupação e destruição de sua fauna e flora.

O Pico do Cambirela ou Morro do Cambirela, com 1.043 metros de altitude, é o ponto culminante do parque Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, a montanha mais alta e com maior dificuldade de se chegar da região. De seu topo é possível ter uma vista espetacular de toda a Ilha de Santa Catarina e do maior aglomerado urbano do Estado, formado pelas cidades de Florianópolis, São José e Palhoça. (GF)

Parque ocupa área em nove municípios
Maior unidade de conservação no Estado, o Parque da Serra do Tabuleiro ocupa aproximadamente 1% do território de Santa Catarina, com uma extensão de 87.405 hectares. Foi criado pelo Decreto no 1.260/75 e abrange áreas de nove municípios: Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Bonifácio, São Martinho, Imaruí, Garopaba e Paulo Lopes. Engloba também as ilhas de Fortaleza/Araçatuba, Ilha do Andrade, Papagaio Pequeno, Três Irmãs, Moleques do Sul, Siriú, Co-ral, dos Cardos e a ponta sul da Ilha de Santa Catarina.

O Parque tem vegetação diversificada, reunindo cinco das seis composições botânicas do Estado. Começa no litoral, com a paisagem da restinga, sobe a serra, alcançando o planalto em meio à vegetação dos pinhais, passando, nessa transição, pela Floresta Pluvial da Encosta Atlântica, vegetação da Matinha Nebular e os Campos de Altitude da chapada da serra. Dentre a vegetação formam-se rios e córregos que serão responsáveis pelo fornecimento da água potável utilizada pelos moradores de toda Grande Florianópolis.

A geologia da área é ímpar. Na planície costeira do Massiambu, pode-se observar um monumento mundial da geologia formado por cordões semicirculares arenosos da Restinga. Estes cordões são marcas do recuo das águas durante o período quaternário recente. Dentre os 11 habitats principais identificados num estudo recente realizado pelo Banco Mundial/Fundo Mundial para a Natureza (WWF) para a América latina e o Caribe (LAC), cinco deles ocorrem no parque: florestas tropicais úmidas de folhas largas (mata atlântica), florestas tropicais de coníferas (floresta de araucária), restingas, campos de altitude e manguezais.

A maior parte do parque está coberta pela mata atlântica, uma ecoregião terrestre considerada pelo estudo do Banco Mundial de máxima prioridade regional para a conservação da biodiversidade. Outro estudo recente do Banco Mundial inclui o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro numa lista dos habitats naturais críticos na região da América latina e do Caribe.

A sede do parque estava fechado para reformas desde 98 e foi reaberto em 2005 com mais estrutura para receber os visitantes. Foram construídos um centro de visitantes, portal, estacionamento, local para controle e recepção e trilha interpretativa. O centro de visitantes é a maior edificação com 270 metros quadrados de área construída e auditório para 80 pessoas, área para administração, oficinas de educação ambiental, recepção e banheiros, inclusive para deficientes.

Na trilha, com mil metros de extensão, os visitantes são acompanhados por guias. Localizada na Baixada do Massiambu, uma área de restinga, é possível caminhar por partes da sede do parque antes inacessíveis, observando a fauna e a vegetação local. O centro funciona de segunda a sexta-feira, das 13 às 19 horas, e a entrada é gratuita. As visitas podem ser agendadas pelo telefone (48) 3286-2624.
(Por Gisa Frantz, A Notícia, 20/06/2006)
http://portal.an.uol.com.br/ancapital/2006/jun/20/1ger.jsp

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