- Se houver mudança de mentalidade quanto a esse tipo de investimento, no Brasil, o país poderá ter uns mil megawatts de geração eólica nos próximos dois anos, mas deve ser criado um mecanismo de fixação de preços, insiste. O ponto mais visado, por enquanto, é o Ceara. Knecht informa que integrantes do governo alemão participaram recentemente de um seminário em Fortaleza, no qual foi discutido um projeto em que a Petrobras aparece como possível parceira na implantação de unidades de geração eólica. - Enfrentamos dificuldades para atrair investidores porque, primeiro, eles não têm nocao do preço que deverão pagar para gerar esse tipo de energia. Além disto, não querem investir num horizonte de retorno de quatro a cinco anos, ao contrário do que acontece aqui na Alemanha, onde as pessoas aceitam ter retorno em dez anos, por exemplo, compara. Knecht relata que fixar preços para a energia é um problema no Brasil. E que a falta de interesse por um investimento de longo prazo está relacionada à existência de outros tipos de aplicações, mais rentáveis, num curto prazo. Há ainda a questão da desvalorização cambial. - As flutuações na correspondência entre marco e real, ou entre real e dólar, foram apontadas como problema por alguns investidores, comenta.