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2006-06-20
A criação de um Centro de Pesquisas exclusivamente dedicado a espécies nativas foi um dos resultados do "1° Workshop sobre reflorestamento comercial com espécies nativas" realizado dias 25 e 26 de maio na Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP em Botucatu-SP.

Organizado para promover o intercâmbio de experiências entre pesquisadores e empreendedores do Brasil e do exterior sobre espécies arbóreas com potencial de utilização comercial, o evento reuniu especialistas da UNESP, do Ministério do Meio Ambiente, da Esalq/USP, da Tropical Flora Reflorestadora, do Horto Florestal de Bauru e da FUNDECOR, da Costa Rica.

Os aspectos técnicos foram abordados pela professora doutora Vera Lex Engel, da UNESP, que resumiu trabalhos realizados com plantios de espécies nativas em projetos de recuperação de áreas degradadas e destacou as diferenças dos plantios puros e mistos utilizando essas espécies. Também da UNESP, o professor doutor Edson Seizo Mori destacou a importância do melhoramento genético no setor de reflorestamento, para acelerar resultados. Já o representante do Horto Florestal de Bauru-SP, o engenheiro agrônomo José Carlos Bolliger Nogueira, utilizou seus mais de 40 anos de experiência silvicultural com plantios de espécies nativas para destacar a importância da valorização de espécies nativas para o pais.

Os aspectos comerciais foram abordados em três diferentes palestras. O engenheiro florestal José Luiz Estape, da da Esalq/USP apresentou o que tem sido feito de pesquisas para calcular o Carbono fixado por florestas de nativas plantadas. A engenheira agrônoma Valéria Ciriello e o administrador de empresas Pedro Ciriello apresentaram os resultados dos plantios da Tropical Flora, que somam1,5 milhão de árvores plantadas em 910 hectares, e os agrônomos German Obando e Guillermo Vargas, da FUNDECOR, da Costa Rica, apresentaram os resultados dos plantios de nativas realizados naquele país nas últimas duas décadas, destacando aspectos técnicos mas também políticas públicas.

A principal espécie plantada tanto na Costa Rica quanto no Brasil é o Guanandi - Calophyllum brasiliensis, madeira de lei. Políticas públicas em reflorestamento foi o tema de Nelson Barboza Leite, diretor da área de Florestas do Ministério do Meio Ambiente. O engenheiro florestal apresentou as iniciativas que o MMA está desenvolvendo para o setor de florestas nativas plantadas, e o papel do MMA para facilitar e impulsionar o setor de espécies nativas plantadas e manejadas.

O Brasil tem feito progressos notáveis na pesquisa, melhoramento genético, manejo e produção de florestas comerciais de espécies exóticas, especialmente eucalipto, pinus e teka - importantes recursos renováveis. No entanto pouco tem sido investido sobre o potencial de espécies árboreas da flora tropical, que são recursos naturais importantes dos pontos de vista ecológico, social, cultural e econômico. A utilização destes recursos em diversos setores da economia pode gerar desenvolvimento, renda e emprego se o conhecimento científico sobre estes recursos for aplicado de maneira consistente às necessidades da sociedade brasileira que busca o desenvolvimento sustentável.

Com o objetivo de agregar pesquisadores e instituições que acreditam no potencial comercial de nativas, foi criado o Centro de Pesquisas sobre Reflorestamento Comercial com Nativas. Sediado inicialmente em instalações oferecidas pela Tropical Flora Reflorestadora, em Garças-SP, o Centro terá biblioteca e centro de documentação e promoverá a realização de estudos e bolsas de pesquisas, em conjunto com entidades acadêmicas do Brasil e exterior. O novo Centro de Pesquisas será coordenado pelo Engenheiro Agrônomo Eduardo Ciriello, que pode ser contactado pelo telefone 0xx14-3406-5001 ou pelo e-mail eduardociriello@tropicalflora.com.br (Centro de Estudos em Sustentabilidade, 19/06/2006)
http://ces.fgvsp.br/index.cfm?fuseaction=noticiasIndex&IDidioma=1&IDtipo=0

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