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emissões de co2
2006-06-20
Quando a chuva ácida estava caindo sobre os Estados Unidos (especialmente no nordeste) na década de 80, um programa inovador ajudou a limpar a precipitação poluída. O congresso norte-americano organizou um sistema para a compra e venda de emissões de dióxido sulfuroso (SO2), o principal culpado pela chuva ácida. Chamado “cap and trade”, o sistema utilizava o poder das forças de mercado para reduzir drasticamente as emissões de SO2, enquanto permitia que algumas empresas pioneiras lucrassem com alianças ambientais.

Uma abordagem similar pode acelerar a redução das emissões de CO2. A União Européia adotou esta inovação norte-americana, e está funcionando efetivamente. Domesticamente, enquanto o Congresso norte-americano não aprovou um sistema “cap and trade” federal para as emissões de dióxido de carbono, existe um mercado de carbono privado que funciona efetivamente. A Chicago Climate Exchange (CCX) é um mercado voluntário baseado na simples premissa que reduzir as emissões de carbono é valioso (não somente uma meta idealística, mas literalmente vale dinheiro).

Com empresas líderes, como a Ford, Rolls-Royce, IBM e Motorola, assumindo metas, fica claro que alguns líderes empresariais estão entendendo a necessidade de agir pra mitigar as mudanças climáticas globais, e estão pensando além sobre como fazê-lo. Um objetivo da CCX é descobrir como é a melhor maneira pra se dirigir um mercado de carbono, preparando-se pra a possível instituição de um sistema “cap and trade” nos Estados Unidos.

Atualmente, os membros da CCX assumem metas voluntárias para reduzir as suas emissões de gases do efeito estufa. Quando as emissões de cada membro são convertidas em créditos, a bolsa funciona como qualquer outro mercado financeiro. Se os participantes reduzirem as suas emissões abaixo das suas metas, eles podem vender créditos de carbono na bolsa. Se eles não conseguirem reduzir as suas emissões, devem comprar créditos.

O valor do carbono depende de quantas companhias estão comprando. Até agora, como a maioria das companhias está vendendo os créditos de carbono, o preço do carbono está baixo. Na Europa, onde o mercado de carbono é muito mais avançado, o valor do crédito é maior. O preço do crédito de carbono na Europa é maior, principalmente por que as ‘permissões’ para as emissões de carbono são estabelecidas pelo Governo.

Em outras partes do mundo, também há ações nesta direção. A Montreal Commodity Exchange e a Mumbai Commodity Exchange estão construindo as suas plataformas para negociar carbono. Estes são exemplos encorajadores a caminho do objetivo principal, que é um mercado de carbono global fechado, ligando a capacidade de todas as bolsas em um sistema singular.

Nos Estados Unidos, avanços aconteceram entre os estados do nordeste, com o Regional Greenhouse Gas Initiative e na legislação da Califórnia. Por enquanto, a CCX é onde acontece ação real. Para muitas companhias, participar no mercado é uma maneira de adquirir experiência. Também é uma ótima iniciativa para se engajar em projetos de redução de emissões.
(Carbono Brasil, 19/06/2006)
http://www.carbonobrasil.com/noticias.asp?iNoticia=13485&iTipo=7&idioma=1

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