(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2006-06-19
Professores e alunos do Curso de Ecologia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) ainda comemoram a decisão do último dia 7, quando a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, em caráter conclusivo, o substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público ao Projeto de Lei 591/03, do deputado Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP). O projeto, que segue agora para o Senado, regulamenta a profissão de ecólogo, fixa seu campo de ação e as exigências necessárias a serem preenchidas pelos que quiserem fazer parte desse exercício. A UCPel é uma das cinco instituições de Ensino Superior do país - e a única do Rio Grande do Sul, a oferecer o curso.

Pelo projeto, ecólogo passa a ser o profissional de nível superior (bacharelado), com formação holística e interdisciplinar, que trabalha no campo da ecologia e dos ecossistemas naturais. Deverá atuar nas áreas de conservação da biodiversidade, manejo de vida silvestre e avaliação e controle de impactos ambientais.

O autor da proposta alega que as ações relativas ao meio ambiente ganham importância cada vez maior, tornando-se fundamental à atuação de profissionais com formação específica em Ecologia. Antônio Carlos Mendes Thame ressalta ainda que a presença do ecólogo nas equipes multidisciplinares criadas para a solução de problemas ambientais é imprescindível, permitindo a melhor compreensão das causas de tais problemas, bem como a busca por soluções coerentes com a preservação da natureza.

De acordo com a Agência Câmara, o relator, deputado Inaldo Leitão (PL-PB), diz que a iniciativa parlamentar é legítima, em face da inexistência de iniciativa privativa de outro poder. Para ele, a proposta tem base no princípio segundo o qual a restrição ao exercício de profissões - caracterizada como exceção dentro do ordenamento jurídico no que se refere à liberdade do exercício de qualquer atividade - somente é possível quando as especificidades da mesma e o interesse público o exigirem. “Isso ocorre em relação à atividade do ecólogo, que não pode ser exercida por qualquer pessoa, em face dos conhecimentos específicos exigidos para desempenhar suas funções”, afirmou Leitão.

Avaliação

Para o coordenador do curso de Ecologia da UCPel, professor Marcelo Dutra da Silva, é importante destacar que o grupo não está sozinho. Este é um movimento de todos os profissionais e alunos de Ecologia do país, sob a liderança da Associação Brasileira de Ecólogos (ABE), que tem desempenhado um papel fundamental junto às lideranças políticas nacionais. “É um passo importante que nos deixa com esperança de ver logo a profissão reconhecida”, avaliou.

Com a regulamentação e o credenciamento em um conselho profissional, o ecólogo poderá compartilhar o mercado de trabalho com condições jurídicas e administrativas semelhantes às de outros profissionais que já tenham essa situação regularizada.

O curso em Pelotas

A UCPel implantou em 1995 o curso de Ecologia. Reconhecido pelo MEC desde dezembro de 2000, a graduação tem como objetivo preparar profissionais com capacidade crítica para interpretar problemas e sugerir soluções práticas frente aos processos de uso e transformação dos recursos naturais.

A Ecologia da UCPel apresenta um quadro docente de elevada titulação, com mais de 90% de mestres e doutores. Pertence à Escola de Ciências Ambientais e proporciona aos alunos aulas práticas nos laboratórios de biologia celular e microbiologia, manejo e conservação ambiental, química ambiental, botânica e zoologia.

Durante o curso o aluno pode realizar estágios na própria universidade, no Laboratório de Tecnologia em Informação Ambiental (LABTec.i.a), no projeto Ecossistema Conserv-Ação Flora e Fauna (parceria institucional entre a UCPel e VCP Florestal - Votorantim) e junto ao Escritório de Perícias Técnicas Ambientais (EPTA - parceria institucional entre a UCPel e o Ministério Público).

Estágios

Os acadêmicos também podem realizar estágios em instituições públicas como a Embrapa Clima Temperado e Emater, além de empresas privadas como a Votorantim. Outra opção dos alunos para colocarem em prática o que aprendem na teoria são as outras instituições de ensino e pesquisa que envolvam em suas atividades o conhecimento ambiental.
(Diário Popular, 18/06/2006)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -