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2001-10-05
Um quilo de hidrogênio equivale a 2,75 quilos de gasolina. Além disto, trata-se de uma energia limpa, sem produção de resíduos que causam danos ambientais, a exemplo da energia eólica e fotovoltáica (solar). Nos últimos dez anos, muito progresso técnico tem sido obtido na aplicação dessas tecnologias, embora haja ainda restrições práticas quanto ao seu uso. Mas engenheiros, economistas e técnicos de outras áreas que trabalham na efetivação do uso das energias renováveis são unânimes em apontar que o pior entrave ao uso delas é de natureza político-administrativa. De fato, o uso de energias renováveis, algo que deveria ser encarado de forma simples até por suas vantagens ambientais, humanas e econômicas (num horizonte de médio e longo prazos) esbarra num primeiro obstáculo de ordem cultural. Na grande maioria dos países, a energia é vista como algo a ser consumido, algo que os consumidores adquirem de uma fonte, e, em não poucos casos, essa fonte é estatal. Da mesma forma como o sistema de produção-consumo em massa, aos moldes fordistas, em grande parte das nações (especialmente nas que estão fora do mundo dito desenvolvido) instaurou-se uma cultura monopolista ou muito pouco descentralizada no que diz respeito à produção de energia. As grandes companhias energéticas são responsáveis por grandes volumes de produção estocados para serem acessíveis a qualquer momento por um grande número de consumidores, que cada vez demandam mais e mais energia, graças ao crescimento demográfico e à sofisticação tecnológica em termos de oferta de um sem-número de bens eletroeletrônicos. A cultura instituída é, portanto, unilateral ou com uma vertente unidirecional: de um lado, grandes produtores de energia, de outro, muitos consumidores para quem a garantia de fornecimento é uma questão de honra para o Estado (no caso de companhias estatais) ou uma questão de dever e respeito contratual (mentalidade segundo a qual se o consumidor está pagando pela energia, ele tem o direito de obtê-la na hora e na quantidade que quiser, não importa se há uma crise gerada por um superaumento de demanda, gerando problemas de produção, distribuição etc). Essa mentalidade unívoca é um padrão de comportamento de consumo em muitos países.

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