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2006-06-16
As obras da Usina de Foz do Chapecó iniciam em dezembro. A data foi confirmada pelo diretor do consórcio responsável pela obra, Enio Schneider. O leilão de concessão aconteceu em 2001, mas o início dos trabalhos já foi adiado várias vezes.

Primeiro houve demora na concessão da Licença Ambiental de Instalação. Outro motivo de atraso foi a desistência da Vale do Rio Doce, que tinha 40% do consórcio. Furnas assumiu no lugar da Vale, restando apenas a aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica.

Schneider acredita que a aprovação vai ocorrer antes de 5 de setembro, quando ocorre um leilão de energia em que Furnas pretende vender sua parcela de produção na futura usina. A Foz do Chapecó Energia, composta pela Companhia Estadual de Energia Elétrica do RS e pela Companhia Paulista de Força e Luz, que detém 60% do empreendimento, também pretendem vender 20% da produção. Outros 40% já foram comercializados.

Os estudos sócio-econômicos nas 1,5 mil propriedades atingidas devem ser concluídos em julho. No próximo mês, começam a ser definidos os critérios de indenização e reassentamento. Serão comprados os 600 hectares do canteiro de obras.

Os moradores do município ainda estão reticentes quanto ao início das obras. O empresário Dirceu Dihl, tem uma área a ser indenizada. Ele afirmou que a população tinha uma expectativa que a obra iniciasse há pelo menos quatro anos. Dihl acredita que a obra vai ajudar a desenvolver o município e aumentar as vendas em seus supermercados. Mas espera o início efetivo da obra antes de fazer algum investimento.

A mesma sensação é do prefeito em exercício, Oscar Barella. Ele disse que há 20 anos se fala na obra e, por isso, os investimentos estão parados. Barella considera que o município terá que ampliar sua infra-estrutura escolar, de moradia e restaurantes. Será necessário contratar mais médicos e professores. Com a obra, Barella estima que a receita mensal do município, que é de R$ 400 mil, deverá dobrar.



As características do empreendimento
Local: Rio Uruguai, entre Águas de Chapecó e Alpestre-RS
Altura da barragem: 48 metros
Investimento: R$ 2,1 bilhões
Empregos: 2,5 mil diretos e 3 mil indiretos
Potência instalada: 855 megawatts (atende 1/4 da demanda catarinense)
Royalties: R$ 12 milhões/ano
Início das obras: dezembro de 2006
Início da geração de energia: junho de 2010
Conclusão: dezembro de 2010
Municípios atingidos
Águas de Chapecó
Caxambu do Sul
Guatambu
Chapecó
Paial e Itá
Alpestre
Faxinalzinho
Rio dos Índios
Nonoai
Erval Grande
Itatiba do Sul
Barra do Rio Azul
(Por Darci Debona, Diário Catarinense, 14/06/20060

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