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2006-06-14
O crescente aumento da redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE) das indústrias, pode desencadear uma mudança em grande parte dos investimentos no setor, desde a Europa até países onde o controle de carbono é menos rígido, dizem analistas. O mercado de carbono da União Européia tem como objetivo controlar o fornecimento de permissões de poluição às indústrias pesadas, reduzindo assim as emissões de GEE, ao passo que o bloco tenta alcançar as suas metas em relação ao Protocolo de Kyoto sobre mudanças climáticas.

A Comissão Européia irá pressionar alguns países no sentido de tornar mais rígidas as cotas de emissão permitidas para a segundo período do esquema de comércio de emissões, de 2008 a 2012, especialmente após a super-alocação ocorrida no ano passado. Mas alguns analistas dizem que uma abordagem muito rígida pode elevar o preço das permissões (créditos de carbono) até €40 ($50.48) a tonelada para a segunda fase do esquema. Atualmente o preço das ‘permissões’ é de €15 a tonelada.

“No futuro, as companhias (Européias) devem decidir investir no exterior, por exemplo, no Brasil, pois a Europa será muito cara,” disse o principal economista do Carbon Trust, Michael Grubb, em uma conferência sobre energia que aconteceu na semana passada na Europa. “Uma opção é tirar as indústrias de energia intensiva da Europa”, disse ele na sexta-feira.

O esquema de comércio de emissões da Europa (Emissions Trading Scheme - ETS) já está mudando a maneira como as companhias que utilizam intensivamente a energia conduzem os seus negócios, sendo que o custo das emissões de carbono influencia em decisões estratégicas, organizacionais e econômicas, disseram executivos de firmas energéticas durante a conferência.

O presidente da companhia européia EuroFuels (parte da segunda maior indústria de cimento do mundo), Raffaele Chiulli, disse que o aumento do custo de produção, dependente do preço do carbono, já tem influenciado decisões sobre a localização da produção. “Isto pode levar a uma desvantagem competitiva para os produtores da UE contra importadores de países que não estão sujeitos ao ETS, além de perda de algumas fatias do mercado”, disse Chiulli.

A compra dos créditos de carbono no preço atual aumenta o custo de produção da Holcim em 20% e, além disso, o custo dos fabricantes de cimento aumenta pois o preço da eletricidade também aumenta em relação ao preço de carbono, disse Chiulli. O esquema de comércio controla as emissões dos setores: energético, papel e celulose, óleo e gás, aço e cimento. O seu impacto pode ser maior, pois o preço da carbono aumento o preço da energia.

Em uma estranha reviravolta, as companhias energéticas (um dos maiores poluidores da Europa) têm lucrado ao repassar aos consumidores o custo da utilização das permissões de poluição, as quais são necessárias para que as companhias possam queimar combustíveis fósseis. Grande parte destas permissões foram alocadas de graça para as companhias no início do esquema. Para reduzir ainda mais o seu custo, algumas usinas estão investindo em projetos “limpos” em países em desenvolvimento, comprando as permissões de poluição (créditos de carbono). Isto acontece devido ao alto custo da redução de dióxido de carbono dentro da Europa. Tais projetos são vistos por alguns observadores como precursores da mudança dos investimentos para fora da Europa.
(Por Fernanda B Müller com informações da Reuters, 13/06/2006)
http://www.carbonobrasil.com/noticias.asp?iNoticia=13394&iTipo=7&idioma=1

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