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2006-06-14
A adoção de práticas e procedimentos padronizados e o rigoroso controle ambiental permitiram que as 30 fábricas no Brasil da AmBev - Companhia de Bebidas das Américas reciclassem cerca de 97% de todo resíduo sólido proveniente do processo produtivo. O material que seria descartado é tratado como subproduto, ou seja, passa por um exigente controle de qualidade e é reaproveitado em outros processos. O fermento e o bagaço de malte, por exemplo, originários da produção de cerveja, são empregados como fonte de proteína em ração animal. O fermento também é utilizado em preparos para sopas e caldos. Com o reaproveitamento dos subprodutos, a AmBev faturou no ano passado cerca de R$ 51 milhões, valor 23% superior ao registrado em 2004.

O trabalho de reciclagem de resíduos na AmBev é uma combinação bem sucedida da preservação dos recursos naturais com desempenho econômico. Os resultados obtidos com o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), implementado pela companhia desde 1997 e seguido por todas as unidades fabris, são a prova de que é possível gerar receita com foco na sustentabilidade. O SGA tem a função de criar um padrão de excelência em todos os processos industriais, com o objetivo de eliminar poluição, reduzir custo, diminuir geração de resíduos e perda de matérias-primas.

A companhia também tem a preocupação de acompanhar o trabalho dos seus parceiros. Todas as empresas que de alguma forma lidam com os subprodutos que saem das fábricas da AmBev, além de serem licenciadas, são auditadas periodicamente para avaliação de sua performance financeira. A quantidade de material manipulada por essas empresas é significativa. Para se ter uma idéia, todo bagaço de malte gerado pela companhia no ano passado seria suficiente para alimentar, ao longo de um mês, 2,6 milhões de cabeças de gado, responsáveis pela produção de 49 milhões de litros de leite por dia.

Já a produção de fermento em 2005 foi de 150 mil toneladas. Para aprimorar a qualidade deste subproduto e aumentar o seu valor agregado, algumas fábricas da AmBev – Rio de Janeiro (RJ), Agudos (SP), Juatuba (MG), Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Manaus (AM) – possuem um secador de fermento. Juntos, eles têm capacidade para produzir 4,1 mil toneladas de fermento seco por ano.

Subprodutos não-orgânicos
Assim como os subprodutos orgânicos, os resíduos de embalagens – como lata, PET e caco de vidro, originários do processo de produção – são 100% reaproveitados. Eles seguem para reciclagem na própria cadeia produtiva. A polpa dos rótulos, derivada da limpeza das garrafas, também tem destino certo - e não se trata do lixo, obviamente. O material é transformado numa massa prensada, utilizada como matéria-prima em fábricas de papel e papelão.

A companhia também faz uso da água separada da polpa dos rótulos. Formada por produtos alcalinos, ela é usada para neutralizar efluentes nas 37 estações de tratamento localizadas nas fábricas. As estações têm capacidade para tratar 200 mil m3 de efluentes por dia, o equivalente à estação de tratamento do Estado de Goiás, com 4,5 milhões de habitantes.

Reciclagem pós-consumo
A AmBev também tem se engajado em diversas campanhas de reciclagem de latinhas e garrafas PET por todo o país. A empresa patrocina há mais de 10 anos a Recicloteca. Criada pela ONG Ecomarapendi, a entidade é um dos maiores centros de informações sobre reciclagem e meio ambiente da América Latina e tornou-se uma referência nacional sobre o assunto.

Detentora das marcas Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia e Guaraná Antarctica, a AmBev - Companhia de Bebidas das Américas é a maior indústria privada de bens de consumo da América Latina, onde emprega 23 mil funcionários. A Companhia está presente em 14 países das Américas e integra a maior plataforma de produção e comercialização de cervejas do mundo desde a aliança global firmada com a Interbrew, atual InBev, em 2004.
(Informações da Máquina da Notícia/Assessoria de Imprensa Corporativa da AmBev, 12/06/2006)

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