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2006-06-13
É curioso o discurso de militante ambiental dos líderes do MST e da Via Campesina para justificar o reflorestamento e a indústria de celulose - em expansão no Rio Grande do Sul, na Argentina e no Uruguai - como novos alvos.

Estivesse a preocupação com o ambiente entre as prioridades do MST, o movimento teria protestado contra a decisão do Incra de assentar cem famílias de sem-terra numa área de 7,7 mil hectares coberta pela Mata Atlântica - um ecossistema que ruma para a extinção - em Apiaí (SP).

Como para maioria dos sem-terra árvore é sinônimo de lenha e terra rima com arado e lavoura, a fúria dos neo-ambientalistas contra o reflorestamento talvez tenha outras motivações. A redução dos campos desocupados na Metade Sul, por exemplo. A expansão do eucalipto pelo pampa fará com que áreas desocupadas sejam tomadas por florestas, e se tornem produtivas. E como se sabe, o Incra não utiliza áreas produtivas para reforma agrária. Além disso, a transformação de "latifúndio improdutivo" em "deserto verde", para usar a linguagem dos ativistas, está valorizando terras na Metade Sul. O custo médio do hectare saltou de R$ 1 mil para R$ 3 mil nos últimos três anos. A conseqüência á óbvia: terras valorizadas, mais dificuldades para o aquisições e edificação de novos assentamentos.

Além disso, a decisão da Via Campesina anunciada ontem (12/06) reforça que a luta dos sem-terra no mundo, hoje, visa também ao combate às multinacionais e à globalização.
* Carlos etchichury é repórter
( Zero Hora, 13/06/2006)

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