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2006-06-13
Onde colocar as sobras da sociedade? Esta é a pergunta que todo o administrador se faz ao assumir uma prefeitura. Com a extinção dos lixões - depósitos a céu aberto -, houve a instalação dos aterros sanitários - local indicado por ter melhores condições ambientais. Mesmo estes, um dia, terão suas capacidades esgotadas.

Essa preocupação serve de alerta para as secretarias de Obras e Meio Ambiente. Os índices de Lajeado, porém, são mais amenos que os de outros municípios. Enquanto a população cresceu de 61.040, em 2001, para 67 mil, em 2006, o volume de lixo coletado manteve-se em torno de 1,2 mil toneladas por mês. Os números são da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

A abrangência do recolhimento de resíduos, em sentido contrário, está maior. Conforme o secretário de Obras, Mozart Pereira Lopes, o número de habitações atendidas aumentou.

A diminuição da quantidade per capita de lixo deixa Lajeado em melhor situação do que os padrões considerados bons pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). O chefe dos serviços de resíduos urbanos da entidade, Sérgio Rohde, destaca que a média é 0,6 quilo por dia. Atualmente, o munícipio registra 0,59 quilo. O Estado, por exemplo, tem dez milhões de habitantes e produz entre cinco e seis mil toneladas diárias de rejeitos. "Nem tudo é coletado, por isso esses dados podem variar de uma cidade para outra", acrescenta.

A compostagem, acredita a secretária do Meio Ambiente, Simone Schneider, é um dos motivos da queda na coleta de resíduos urbanos. "As pessoas estão utilizando mais o lixo orgânico em seus terrenos", justifica, ao citar as características rurais de alguns bairros lajeadenses. A presença dos catadores, se antecipando aos caminhões de recolhimento, também reduz o material que vai para o aterro sanitário.

O local recebe somente o resíduo urbano. "O que é hospitalar, da área médica ou industrial, é de responsabilidade das instituições ou empresas, com supervisão da secretaria", conta.

Aterro

Uma montanha de lixo a céu aberto é o que antecedeu a instalação do aterro sanitário. Para mudar esta imagem, o depósito foi coberto com terra, com espaços permitindo a saída de gases e a drenagem. Um investimento superior a R$ 2 milhões foi feito em 2003, resultando no que existe hoje.

"É um valor muito alto, porque temos que fazer todo o tratamento para evitar a contaminação do solo e dos mananciais subterrâneos", alerta a secretária Simone Schneider. No espaço autorizado pela licença ambiental é cavada uma vala, canos são colocados na parte baixa para conduzirem o que for líquido até as lagoas de limpeza, sobre eles há 1,5 metro de brita e terra. Uma "manta" impede a passagem do material para o solo.

Periodicamente, para evitar contaminações, é feita a análise de água nos 14 poços artesianos perfurados no local. "Temos sempre obtido resultados satisfatórios", antecipa Simone. O líquido que sai do lixo e passa pelas lagoas de decantação é conduzido até um córrego próximo.

Há dois anos em funcionamento, o aterro sanitário, que fica no Bairro São Bento, tem previsão de uma década de vida útil. Antecipando-se, a prefeitura já tem uma área, ao lado, onde poderá ser instalado um outro de mesmo tamanho. "Assim não é preciso preocupação."

Cooperativa cuida da separação

Junto ao aterro sanitário trabalham os associados da Cooperativa de Catadores do Vale do Taquari, que separam o material reciclável. Em funcionamento há pelo menos dez anos, mantém 35 pessoas na triagem do lixo.

Os sacos são abertos e vasculhados para que sejam reaproveitados, em especial metais e plásticos do tipo PET. O valor arrecadado com a venda do material reciclável é utilizado no pagamento do aluguel ao município, que licitou este serviço.

O lucro é dividido entre os sócios no regime cooperativado. A forma e o ritmo de atuação são dados pela chegada dos caminhões. "Quando largamos o material no aterro o pessoal já pega para a seleção", destaca Gilberto Vargas, proprietário da Pavimentadora Renan, empresa responsável pelo serviço de coleta e varreção das ruas.
(Por Marcio Souza, O Informativo do Vale, 13/06/2006)

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