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2006-06-08
Em solenidade a ser realizada ontem (07/06), o município de Cachoeirinha torna-se a 5ª cidade gaúcha e a 35ª do País a aderir ao programa “Cidade Amiga da Amazônia”, do Greenpeace. Às 18h30, o prefeito José Stédile (PT), a representante do Greenpeace, Adriana Imparato, e Sandra Fontanella, representante da Associação de Preservação da Natureza do Vale do Gravataí, assinam o termo “Compromisso pelo Futuro da Floresta” no Ecomuseu Casa do Leite. O objetivo do programa é incentivar as prefeituras brasileiras a adotarem leis locais que evitem o consumo de madeira de origem criminosa nas compras e licitações públicas.

Stédile assina também um decreto criando o grupo técnico de trabalho que cuidará da implantação do programa e elaborará projeto de lei que deve ser apresentado nos próximos meses pelo prefeito à Câmara de Vereadores.

“Cachoeirinha é mais uma cidade que adota medidas concretas para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, comemora Adriana Imparato, representante do programa “Cidade Amiga da Amazônia”, do Greenpeace. “Ao adotar critérios para a compra de madeira nas licitações promovidas pela prefeitura, Cachoeirinha está ajudando a fechar o mercado para quem trabalha com madeira de origem criminosa”, afirma.

Ao elogiar a iniciativa do Greenpeace, o prefeito José Stédile afirma que o compromisso que Cachoeirinha assume hoje demonstra o caráter global da questão ambiental. “A poluição nos Estados Unidos é um problema da humanidade, tanto quanto a poluição no rio Gravataí. Só com ações concretas como essa podemos mudar a atual realidade. E, se outras cidades seguirem este exemplo, podemos reduzir em muito o problema da extração ilegal de madeira da Amazônia”, declara ele.

A indústria madeireira ilegal é uma das principais forças de destruição da Amazônia. Atualmente, 64% da madeira produzida na região é consumida pelo mercado brasileiro e as prefeituras consomem grandes volumes de madeira de origem criminosa em obras públicas e mobiliário. Entre agosto de 2003 e agosto de 2004, 27.200 quilômetros quadrados de floresta Amazônica foram destruídos, uma área equivalente a oito campos de futebol desmatados por minuto.

Ao aderirem ao programa do Greenpeace, as prefeituras contribuem de maneira concreta para reduzir a destruição criminosa da floresta. Para tornar-se uma “Cidade Amiga da Amazônia”, as administrações devem formular leis municipais que exijam quatro critérios básicos em qualquer compra ou contratação de serviço que utilize madeira produzida na Amazônia: proibir o consumo de mogno, uma espécie ameaçada; exigir, como parte dos processos de licitação, provas da origem legal e em Planos de Manejo Florestal da madeira; dar preferência à madeira certificada pelo FSC, um sistema que garante a origem sustentável do produto florestal; e orientar construtores e empreiteiros a substituir madeiras descartáveis utilizadas em tapumes, fôrmas de concreto e andaimes por alternativas reutilizáveis como ferro ou chapas de madeira resinada.

Outros 34 municípios já participam do programa do Greenpeace, entre eles estão São Paulo (SP), Manaus ! (AM), e no estado do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, São Leopoldo, Santa Maria e Rio Grande. O estado de São Paulo também assinou recentemente o termo de compromisso tornando-se o primeiro Estado Amigo da Amazônia. Mais informações em www.greenpeace.org.br/cidadeamiga
(Informações do Greenpeace, 07/06/2006)

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