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2006-06-07
A garantia do financiamento de R$ 1 bilhão para a fase C da Usina Termelétrica Presidente Médici (Candiota III), pertencente à Companhia de Geração Térmica e Energia Elétrica (CGTEE), do grupo Eletrobrás, é o sinal para o início da construção da termelétrica. Segundo o secretário de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Brack, as obras começam em julho e vão gerar 1,5 mil empregos durante a construção e 250 postos fixos, quando a usina entrar em operação em 2010.

Brack diz que o fechamento do acordo Brasil e China no próximo dia 5/7 em Pequim viabilizará mais ainda o carvão gaúcho. "O governador Germano Rigotto pediu o nosso empenho em fortalecer este produto gaúcho e que superássemos as dificuldades existentes com áreas ambientais e é o que estamos fazendo. O carvão é uma prioridade de governo", afirmou. O dinheiro do financiamento será aplicado pelo Citic Group, maior conglomerado financeiro e industrial chinês, na proporção de 40% para a conclusão das obras e 60% para a aquisição de equipamentos da usina. Em contrapartida, os chineses deverão responder por 40% dos projetos de engenharia.

Segundo o secretário, o rio Grande do Sul é detentor de 89% das reservas brasileiras desta matriz energética (Santa Catarina tem 10,5% e Paraná 0,5%). No RS, informa, o carvão mineral está distribuído assim: Candiota 42,6%, Baixo Jacuí 29,2% e Litoral 28,2%.

Para Brack, as usinas termelétricas a carvão mineral demonstram uma grande versatilidade operacional em função da capacidade de estocagem de seu combustível, independente de fatores climáticos. "Devido a essa versatilidade operacional, a geração térmica a carvão torna-se estratégica para garantir o abastecimento e é um seguro contra a falta de energia".

Brack diz que outra vantagem também é a compra da energia produzida, pelo Governo Federal, com conseqüente aumento da participação do carvão na matriz energética brasileira. O custo maior, em relação à energia produzida com hidroeletrecidade, é como um seguro contra a falta de energia. Entre os benefícios, ele citou a geração de energia elétrica produzida em quaisquer condições climáticas e a captação de investimentos internacionais, aporte tecnológico e grande geração de empregos diretos e indiretos na Metade Sul do Estado do RS.

Presidente Médici Fase C (Candiota III)
A usina teve 296 MW contratados por 15 anos no leilão de energia nova, realizado no Rio Janeiro em dezembro de 2005. Fato que reverterá em R$ 331,2 milhões/ano de receita fixa. Localizada no município de Candiota, a usina terá capacidade para gerar 350MW.

Com a construção da usina, a Companhia Riograndense de Mineração (CRM) aumentará em 162,5% a sua produção de carvão. A usina entrará em operação em 2010. Para preparar a mina de Candiota para este incremento na produção, a empresa está investindo R$ 20 milhões. Dos atuais 1,6 milhões de toneladas/ano, a CRM passará a produzir 4,2 milhões de toneladas/ano para atender a Fase C de Candiota.

Jacuí I
A usina teve 254 MW de energia contratada por 15 anos no leilão de energia nova, realizado no Rio Janeiro, em dezembro de 2005, e trará R$ 289,2 milhões/ano de receita fixa. A obra vai gerar 2 mil empregos diretos, 3,5 mil indiretos e outros mil na Mina do Leão 2. Na operação, serão criados 1,6 mil vagas permanentes na usina e também na mina do carvão. Localiza-se em Charqueadas, de 350 MW, terá investimentos de US$ 429 milhões na usina, onde já foram consumidos em torno de US$ 200 milhões em equipamentos. Outros 20 milhões serão aplicados na Mina do Leão 2, que fornecerá o carvão para abastecer Jacuí I, controlada pela Eleja S/A, com investidores alemães da CCC machinery.

A partir de novembro de 2006 a empresa começará a receber royalties da Carbonífera Criciúma pela exploração da mina subterrânea Leão II, que abastecerá a usina Jacuí I, em Charqueadas. Com a geração de energia a partir de 2009, a CRM passará a receber cerca de R$ 500 mil/mensais de royalties da Carbonífera Criciúma.

Projeto Seival
Também em Candiota, de 500 MW, terá aplicação de US$ 830 milhões, em uma parceria da Construtora Andrade Gutierrez e da empresa americana MDU Resources. Serão gerados 2.500 empregos diretos e 1.500 indiretos durante a construção. Durante a operação serão 180 empregos diretos na usina e 320 na mineração. A previsão de duração das obras é de 40 meses. O empreendimento está inscrito para participar do próximo leilão de energia, que acontece no segundo semestre deste ano.

Projeto CTSul
Em Cachoeira do Sul, de 650 MW, da Celetro e investidores chineses e europeus, contará com recursos da ordem de US$ 700 milhões na usina e R$ 75 milhões na mina de carvão. A previsão é gerar entre 800 a 1.200 empregos diretos durante a construção e 380 a 580 efetivos durante a operação. O empreendimento também está inscrito para participar do próximo leilão de energia. O secretário Brack espera que seja vendida 100% da energia disponível nestes dois projetos.
Por Carolina Becker, Ass. de Comunicação da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações, 6/6/2006.

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