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2006-06-06
Os governos brasileiro e japonês devem firmar em outubro o contrato que prevê investimentos da ordem de R$ 1,286 bilhão do Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC) no Programa Brasileiro de Agricultura Energética, envolvendo projetos de etanol e biodiesel. "A aplicação dos recursos deve começar em abril de 2007", informou nesta quinta-feira (01/06) o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, após reunião em que foi apresentado o estudo piloto para formação de projetos.

A decisão do governo japonês de investir na área de biocombustíveis no Brasil é resultado da iniciativa do próprio ministro Roberto Rodrigues. Em maio de 2004, ele esteve em Tóquio para propor ao governo japonês financiar projetos no Brasil. "Levei ao JBIC a idéia da agroenergia como um modelo de mudança do processo de combustíveis líquidos no mundo", disse o ministro. Ele defendeu no Japão a mudança da civilização do petróleo para uma civilização voltada para a agronergia.

O ministro disse ter se surpreendido com a agilidade do JBIC. Em janeiro do ano passado, uma missão do grupo japonês visitou o Brasil para avaliar a viabilidade da parceria. Entre abril de 2005 e abril de 2006, o JBIC, em parceria com técnicos brasileiros, elaborou o estudo de 350 páginas que mapeou o setor de biocombustível no Brasil.

O documento inclui metas e estratégias para produção e comercialização de etanol e biodiesel, possíveis restrições dos produtos, impactos sócio-econômicos e responsabilidades dos setores público e privado. "Em um ano, o JBIC produziu uma análise vigorosa e ampla do assunto, trazendo uma proposta real e concreta de financiamento ao Brasil tanto na área de desenvolvimento tecnológico, quanto na área empresarial", enfatizou Rodrigues.

Segundo ele, o projeto tem três vertentes: apoio ao desenvolvimento tecnológico, com foco no Centro de Agronergia da Embrapa e no Pólo de Biocombutíveis de Piracicaba; apoio formal para pequenos produtores que trabalham com etanol ou biodiesel; e um projeto de agregação de valor para apoiar agricultores cooperados que atuam num processo de transformação produzindo etanol ou biodiesel.

Rodrigues explicou que para que o repasse de recursos ocorra no curto prazo é preciso que o governo brasileiro - ministérios do Desenvolvimento Agrário; Ciência e Tecnologia; Minas e Energia; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; e os da área econômica - atue de forma rápida e eficiente na elaboração dos projetos.

Como contrapartida do investimento do Japão em etanol e biodisel no Brasil Roberto Rodrigues citou a substituição da importação de produtos derivados de petróleo por produtos de origem agrícola. "Para eles, isso é muito importante em termos ecológicos e ambientais também, além de você ter uma fonte de recursos renovável e uma diversificação da dependência de combustíveis líquidos". Na avaliação do ministro a relação Brasil e Japão na agronergia pode se traduzir numa referência para o mundo.

Rodrigues destacou ainda que a contribuição do governo japonês ao Programa Brasileiro de Agricultura Energética se insere numa longa história de apoio ao agronegócio. O diretor executivo do JBIC, Motonori Tsuno, lembrou que desde 1981 o JBIC investiu em 15 projetos no Brasil, totalizando 240 bilhões de ienes. "São projetos de irrigação no Cerrado, no Nordeste e no Jaíba, além de projetos de meio ambiente no Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo", completou.
(Cultivar.inf, 05/06/2006)
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