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2006-06-04
Hoje (05/06) temos uma data que deveria ficar registrada para sempre nos arquivos e memórias deste planeta. O dia em que todas as formas de vida que habitam a Terra decidiram, pela primeira vez, que 5 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente – será lembrado nos 365 dias do calendário global. Que este não será apenas mais um dia, e sim um meio de deixarmos de ser apenas "homens" para voltarmos a ser "humanos".

Água, terra, ar, mar, alimento, bens de consumo, riqueza, educação, saúde, serviços ambientais e relações que foram se fragmentando, ao longo dos tempos, no seu mais amplo sentido. Desconexão e distanciamento, de nós mesmos e da natureza, provocados pela vida limitada, fragilizada, pressionada, competitiva, que o próprio desenvolvimento nos impõe. Uma guerra criada para identificar até onde vão os limites da Terra, um desenvolvimento que queremos chamar de sustentável quando a própria insustentabilidade pode estar em nós mesmos.

Ser humano. Um ser único e singular, que de ser biológico pode ser sujeito, livre, autônomo e responsável, com uma variedade de dons, talentos, habilidades, vocações que se completam e que interagem entre si, produzindo uma unidade, uma humanidade, com todas as ferramentas disponíveis para gerir esse planeta. Uma casa que, daqui a cinqüenta anos, poderá ter cerca de nove bilhões de pessoas.

Um lugar que precisará de todos os avanços conquistados pelas empresas do novo século, aquelas que se preocupam com o acesso e uso adequado de seu capital, com o relacionamento de seus colaboradores, que impactos ambientais e sociais produzem, o que fazem para preveni-los ou minimizá-los, que praticam meio ambiente com segurança do trabalho, saúde e qualidade num sistema de gerenciamento integrado.

Essas empresas vão precisar de consumidores como os identificados pelo IBCR - Instituto Brasileiro de Relações com o Cliente. Segundo pesquisa realizada em dezembro de 2003 –"O que é mais importante para que uma empresa respeite o consumidor? – ressalta a Responsabilidade Social de uma empresa (17%) como mais significativa do que o preço do produto (9%); de Organizações Não Governamentais (ONG), movimentos ambientalistas, pesquisadores, cientistas e governantes que, num grande esforço de trabalho em rede, conseguiram diminuir em 71% o desmatamento da Mata Atlântica, de 2000 a 2005, frente ao período anterior 1995 a 2000, de acordo com dados preliminares do mapeamento, realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e lançado no evento Viva a Mata, no Parque do Ibirapuera em 26 a 28 de maio. Grandes capitais estão localizadas nos estados que registraram, entre 2000 e 2005, uma redução do desmatamento em 80%: ES, PR, SP, RJ e RS.

Segundo a pesquisa "O que o Brasileiro pensa do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável" desenvolvida pelo ISER – Instituto de Estudos da Religião – conjuntamente com o Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Ciência e Tecnologia (2001), 51% da população prefere menos poluição à geração de empregos. Mesmo sendo este um grande tema de preocupação nacional, o País precisará do esforço individual de cada brasileiro que, em 2001, já fazia parte desta estatística.

A mesma pesquisa identificou que os brasileiros querem mais informações sobre o meio ambiente (somente 2% se consideraram bem informados). Mas será somente aquela informação lembrada no Dia Mundial do Meio Ambiente ou outra meramente informativa?

O que se busca é algo que, acima de tudo, provoque uma mudança interna. É preciso ir bem lá no fundo, reconstruindo valores e formas de ação. Não basta conectar os fragmentos da natureza, mas sim conectar as pessoas. Criando conexões abrimos um enorme horizonte de possibilidades para a conservação e desta para a sustentabilidade.
* Andrée de Ridder Vieira é coordenadora geral do Instituto Supereco
( Gazeta Mercantil , 05/06/2006)

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