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Audiência que trata de ETE em Barra de Sambaqui (SC) é adiada
2006-06-05
A audiência pública para discutir a instalação de uma unidade de
tratamento de esgotos na Barra de Sambaqui, no Norte da Ilha, foi
cancelada devido aos preparativos de inauguração das reformas no
prédio da Câmara de Vereadores de Florianópolis. Ela deveria ter
ocorrido na última quarta-feira (31/03) , mas foi transferida para as
16 horas do próximo dia 12.
"Essa audiência foi convocada à pedido da comunidade, preocupada com o destino final a ser dado aos efluentes tratatos na estação", explicou o presidente da comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal, o vereador Xandi Fontes (PP) . O projeto da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) prevê o lançamento dos efluentes no rio Veríssimo, que de-semboca no mesmo es-tuário do rio Ratones.
Segundo Fontes, assim como os de-mais cursos de água da I-lha, o rio Veríssimo é de classe um, não podendo receber nenhuma espécie de dejeto ou efluente. "O mais grave é que os rios Veríssimo e Ratones ficam no interior da Estação Ecológica de Carijós e do manguezal de Ratones, o que pode levar a um comprometimento ambiental caso ocorra qualquer problema no tratamento", destacou Fontes.
Segundo o gerente de projetos de Casan, Nelson Colossi, a estação da Barra de Sambaqui vai re-ceber inicialmente os es-gotos de cerca de 4,6 mil moradores das regiões de Cacupé, Santo Antônio e Sambaqui. Para 2025 está projetada uma população de 9,3 mil pessoas atendidas. A unidade terá condições de tratar até 8,4 litros por segundo de esgotos (14,7 em 2025), realizando tratamento secundário com reator anaeróbico e filtro percolador de alta taxa, capaz de eliminar em média 90% das impurezas.
Esse efluente poderá ser lançado na foz do rio Veríssimo, enquanto o lodo gerado no tratamento será desidratado e encaminhado a uma empresa no ramo da compostagem. Caso esse tipo de descarte não seja aprovado terá que ser feito um emissário submarino, o que implicará na realização de um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima), elevando o custo e protelando a data da inauguração do sistema.
(Celso Martins, A Notícia, 02/06/2006)
http://portal.an.uol.com.br/ancapital/2006/jun/02/1ger.jsp
"Essa audiência foi convocada à pedido da comunidade, preocupada com o destino final a ser dado aos efluentes tratatos na estação", explicou o presidente da comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal, o vereador Xandi Fontes (PP) . O projeto da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) prevê o lançamento dos efluentes no rio Veríssimo, que de-semboca no mesmo es-tuário do rio Ratones.
Segundo Fontes, assim como os de-mais cursos de água da I-lha, o rio Veríssimo é de classe um, não podendo receber nenhuma espécie de dejeto ou efluente. "O mais grave é que os rios Veríssimo e Ratones ficam no interior da Estação Ecológica de Carijós e do manguezal de Ratones, o que pode levar a um comprometimento ambiental caso ocorra qualquer problema no tratamento", destacou Fontes.
Segundo o gerente de projetos de Casan, Nelson Colossi, a estação da Barra de Sambaqui vai re-ceber inicialmente os es-gotos de cerca de 4,6 mil moradores das regiões de Cacupé, Santo Antônio e Sambaqui. Para 2025 está projetada uma população de 9,3 mil pessoas atendidas. A unidade terá condições de tratar até 8,4 litros por segundo de esgotos (14,7 em 2025), realizando tratamento secundário com reator anaeróbico e filtro percolador de alta taxa, capaz de eliminar em média 90% das impurezas.
Esse efluente poderá ser lançado na foz do rio Veríssimo, enquanto o lodo gerado no tratamento será desidratado e encaminhado a uma empresa no ramo da compostagem. Caso esse tipo de descarte não seja aprovado terá que ser feito um emissário submarino, o que implicará na realização de um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima), elevando o custo e protelando a data da inauguração do sistema.
(Celso Martins, A Notícia, 02/06/2006)
http://portal.an.uol.com.br/ancapital/2006/jun/02/1ger.jsp
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