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2006-06-01
A média de mortes por gripe aviária no mês de maio, na Indonésia, foi de uma a cada 2 dias e meio, colocando o país no caminho para ultrapassar, em breve, o Vietnã como o país mais atingido pela doença. A última morte, anunciada nesta quarta-feira (31/05), foi a de um menino de 15 anos, cujos testes preliminares deram positivo para o vírus H5N1. Ela vem enquanto as autoridades sanitárias internacionais expressam frustração crescente por terem de enfrentar a sufocante burocracia indonésia, juntamente com a doença.

"Nós estamos tentando consertar essa goteira no telhado, e há uma tempestade", disse o porta-voz da OMS - Organização Mundial de Saúde Dick Thompson. "A tempestade é o vírus, que está em animais em quase todos os lugares e a falta de atenção efetiva direcionada ao problema". A Indonésia, uma grande arquipélago de 17 mil ilhas que abriga 220 milhões de pessoas, possui um conjunto de burocracias locais, regionais e nacionais que, com freqüência, se contradizem. A impressão final, disseram as autoridades, é de que ninguém está realmente no controle.

"Não acredito que ninguém possa entender isso, a não ser que venha aqui e veja por si mesmo", disse Steven Bjorge, epidemiologista da OMS em Jacarta. "A quantidade de descentralização aqui é surpreendente". De acordo com ele, autoridades do Ministério da Saúde vão se encontrar com freqüência com especialistas para formular planos para combater a gripe aviária, mas as estratégias raramente são implementadas. "O poder deles de estende apenas às paredes de seu escritório", disse Bjorge, adicionando que seus conselhos deve chegar a quase 450 distritos, onde autoridades locais decidem se vão agir.

A Indonésia passou por uma transição, às vezes difícil, para a democracia, desde que o ditador Suharto foi derrubado em 1998. Muitos poderes, antes concentrados por Jacarta, foram entregues aos governos regionais e comunitários. Mas o processo está desorganizado, e os fundos e as decisões políticas ficam com freqüência ao sabor de caprichos das autoridades, prefeitos e chefes de vila inexperientes. Oficiais do governo federal admitem o problema. "O governo local detém o dinheiro e o poder de decidir o que priorizar", disse Wibisono. "Se algum distrito ver a gripe aviária como sem importância, nós temos um problema".
Estadão Online, 31/05/2006.
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