A próxima temporada de intempéries no Atlântico, que se inicia hoje (01/06),
produzirá 17 tormentas tropicais, das quais nove poderão ser furacões, cinco
deles intensos, segundo o último prognóstico divulgado por especialistas. As
"condições no oceano Atlântico tropical serão mais favoráveis para uma temporada ativa", disseram Philip Klotzbach e William Gray, especialistas da Universidade do Colorado, ao divulgar o esperado relatório revisado do "Dr. Gray."
Embora o número prognosticado de tormentas esteja acima da média histórica, de
quase dez anuais entre 1950-2000, a projeção se mantém abaixo das 28 formadas
em 2005 no Atlântico. Nessa ocasião foram rompidos todos os recordes com as 28
tormentas, 15 delas furacões, incluindo sete intensos, de categoria 3 ou mais
na escala de intensidade Saffir-Simpson, que possui um máximo de 5 níveis.
Em 2005, essa estimativa, que costuma ser bastante acertada, antecipou 11
tormentas, e 28 se formaram; prognosticou seis furacões, e 15 aconteceram;
três furacões intensos, e sete se manifestaram.
Existem seis listas com 21 nomes próprios para denominar as tempestades que se
formam a cada ano. Se em determinada temporada a quantidade de furacões superar
os 21, como em 2005, quando se formaram 28 tempestades, a identificação seguirá
adiante utilizando as letras do alfabeto grego: Alfa, Beta, Gama, Delta ....
Quando um furacão é devastador, seu nome é retirado das listas. como ocorreu
com os nomes Katrina, Dennis, Rita, Stan e Wilma, utilizados no ano passado e
que foram retirados.
A seguir, os 21 nomes que serão utilizados para designar furacões durante a
temporada de 2006 no Atlântico: Alberto, Beryl, Chris, Debby, Ernesto, Florence,
Gordon, Helene, Isaac, Joyce, Kirk, Leslie, Michael, Nadine, Oscar, Patty,
Rafael, Sandy, Tony, Valerie, William.
Gazeta Mercantil/AFP , 01/06/2006.