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Seca faz Estado importar 63% da energia consumida
2006-05-29
O Rio Grande do Sul está importando aproximadamente 63,5% da energia consumida
pelos gaúchos devido à estiagem. Com o nível dos reservatórios que armazenam
água para a geração de energia abaixo do normal, as usinas do Estado geraram,
juntas, 1.119,5 MW. Com isso, a importação de energia para atender as
necessidades do consumo gaúcho atingiu, no dia 25 de maio, 1947,2MW, cerca de
20% a mais do que foi importado no mesmo período do ano passado. Conforme o
secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Brak, apesar
da baixa geração própria, o Rio Grande do Sul não corre risco de
desabastecimento de energia. “Os gaúchos podem ficar tranqüilos, pois o Estado
tem capacidade plena de importação, que garante o suprimento total das necessidades de consumo”, assegura.
De acordo com Brack, a estiagem já mostra efeitos negativos nos reservatórios que abastecem as usinas hidrelétricas gaúchas. Na bacia do rio Jacuí, o reservatório da Usina Hidrelétrica de Jacuí opera com 45%, enquanto o de Itaúba apresenta 86% e Passo Real, que é o principal reservatório do Estado, está com 49,5% da sua capacidade. Já na bacia do Rio Uruguai, o reservatório que armazena água para a Usina Hidrelétrica de Itá opera com 77% da capacidade, enquanto Machadinho opera com 23% da capacidade e Barra Grande está com capacidade mínima, aproximadamente 15%. "A previsão é de que a usina de Barra Grande pare de gerar até 18 de julho se a estiagem persistir", revela.
O secretário explica que, outro fator que contribuiu para o aumento na importação de energia é a diminuição na geração da usina termo elétrica à gas natural, Termo Canoas, que passou dos 126,4 MW gerados em maio de 2005 para 83,1 MW gerados no mesmo período deste ano. Entretanto, Brack enfaztiza que, apesar dos baixos níveis nos reservatórios de água, o Estado não corre o risco de desabastecimento de energia. "Com o clima mais ameno, a tendência é diminuir o consumo de energia. Além disto, o Sistema Interligado Nacional garante o suprimento de energia vinda das demais regiões do país", garante.
(Gazeta da Serra, 27/05/06).
http://www.gazetadaserra.com.br/noticias.php?intIdUltimaNoticia=29952
De acordo com Brack, a estiagem já mostra efeitos negativos nos reservatórios que abastecem as usinas hidrelétricas gaúchas. Na bacia do rio Jacuí, o reservatório da Usina Hidrelétrica de Jacuí opera com 45%, enquanto o de Itaúba apresenta 86% e Passo Real, que é o principal reservatório do Estado, está com 49,5% da sua capacidade. Já na bacia do Rio Uruguai, o reservatório que armazena água para a Usina Hidrelétrica de Itá opera com 77% da capacidade, enquanto Machadinho opera com 23% da capacidade e Barra Grande está com capacidade mínima, aproximadamente 15%. "A previsão é de que a usina de Barra Grande pare de gerar até 18 de julho se a estiagem persistir", revela.
O secretário explica que, outro fator que contribuiu para o aumento na importação de energia é a diminuição na geração da usina termo elétrica à gas natural, Termo Canoas, que passou dos 126,4 MW gerados em maio de 2005 para 83,1 MW gerados no mesmo período deste ano. Entretanto, Brack enfaztiza que, apesar dos baixos níveis nos reservatórios de água, o Estado não corre o risco de desabastecimento de energia. "Com o clima mais ameno, a tendência é diminuir o consumo de energia. Além disto, o Sistema Interligado Nacional garante o suprimento de energia vinda das demais regiões do país", garante.
(Gazeta da Serra, 27/05/06).
http://www.gazetadaserra.com.br/noticias.php?intIdUltimaNoticia=29952
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